08 março, 2019
26 dezembro, 2018
05 novembro, 2018
Avis mellífera 2018
Jornadas Técnicas
Apícolas - AVIS MELLÍFERA 2018
A ADERAVIS vai realizar no próximo dia oito de Dezembro de 2018 (Sábado), no Hangar do Clube Náutico em Avis,
as XI Jornadas Técnicas Apícolas Avis
mellífera.
Mais uma vez contamos que este
evento seja o espaço privilegiado para a troca de ideias e experiências entre
apicultores, técnicos, dirigentes associativos e demais agentes do sector,
culminando com a concretização de um dia de festa da apicultura, promovendo o
convívio e o reencontro de amigos.
Á semelhança de anos anteriores
procuramos seleccionar oradores e temas apícolas bastante actuais, de modo a
estimular o debate entre os participantes.
Voltamos a eleger o espaço do
Clube Náutico para a organização das jornadas, dada a envolvência natural e o magnífico
ambiente proporcionados pela proximidade da Albufeira do Maranhão.
Contamos com a presença de TODOS
os apicultores e apaixonados pelo fascinante mundo das abelhas, sejam por isso
BEM VINDOS a Avis!!!
PROGRAMA
09:00 horas – CONCURSOS DE MEL DE ROSMANINHO E MULTIFLORAL
Os Concursos de Mel de Rosmaninho
e Multifloral, que até ao ano anterior eram apenas destinados aos associados da
ADERAVIS, são desde então abertos a todos os apicultores interessados, bastando
para tal que nos façam chegar as amostras identificadas com o nome do apicultor
e a categoria a que concorrem, atá ao dia 30 de Novembro de 2018 para a
seguinte morada: ADERAVIS – Largo General Humberto Delgado – Edifício do
Colégio Velho – 7480 – 120 AVIS.
O júri será composto pelo Eng.º
José Gardete, Eng.º Paulo Varela e Eng.º Paulo Ventura.
09:30 horas – WORKSHOPS
Maneio Apícola Alternativo – Sr. José Chumbinho
Água Mel na Arca do Gosto – Eng.º Victor Lamberto
Duas grandes surpresas logo no
início das jornadas e sobre as quais não queremos adiantar muita informação,
mas temos a certeza que ambos os temas irão surpreender todos os participantes,
quer pelas novidades que encerram quer pela mestria e criatividade a que estes
dois oradores já nos habituaram!
12:30 horas - ALMOÇO ORGANIZADO
Também este ano, no sentido de
promover o convívio entre os participantes, a ADERAVIS volta a organizar o
almoço conjunto no Restaurante o Clube
Náutico e que constará de: Sopa + Prato (Carne de Porco com Migas de
Coentros e Batatas Fritas) + Bebidas + Sobremesa + Café, com um custo de 12,00€
por participante.
A participação no almoço é paga
no próprio dia, mas obriga a inscrição prévia até ao dia 05 de Dezembro de 2018
e pode ser feita para o email: montedomel@gmail.com
14:30 horas – COLÓQUIO
Saudação pela Direcção da
ADERAVIS e pelo Município de Avis
Moderador – Eng.º José Gardete
Tema 1 – Criação de Rainhas – Doutor André Halak (COOPBEI)
O sempre actual e interessante
tema da criação de rainhas que tantos adeptos tem angariado por todo o mundo,
desta vez sob a óptica do experiente técnico André Halak que tanto já fez pelo
sector apícola no nosso país.
Tema 2 – Apicultura Semiprofissional, que Futuro?
– Eng.º Afonso Silva
A oportunidade de esclarecer
dúvidas tão pertinentes como: é compensatório ser apicultor a tempo parcial?
Qual o investimento necessário para uma exploração apícola de pequena ou média
dimensão? Estas e outras questões abordadas pela experiência de Afonso Silva,
cuja determinação e forte capacidade de iniciativa são uma constante na sua
actividade.
Tema 3 – Licenciamento de Melarias (DGAV)
Uma das lacunas a colmatar o mais
urgentemente possível na região e um pouco por todo o país: o registo de novas
UPPs e o licenciamento de Melarias Industriais, iniciativas imprescindíveis
para o escoamento dos produtos da colmeia em particular e para o
desenvolvimento do sector na generalidade.
Tema 4 – Livro O Milagre das Abelhas – Drª Paula Branco
Para quem pense que a capacidade
do mundo das abelhas nos deslumbrar já está esgotada, convidamo-lo a “assistir”
ao Milagre das Abelhas pela voz da
própria autora, cuja paixão contagiante pelo tema consegue deslumbrar o mais
apaixonado dos apicultores!
18:00 horas
Entrega dos Prémios dos Concursos
de Mel e Encerramento das Jornadas
Para informações adicionais contactar: montedomel@gmail.com
09 abril, 2018
07 novembro, 2017
Avis mellífera 2017 - Xª Edição!!!
É com incontido orgulho que a
Direcção da ADERAVIS anuncia a
décima edição das Jornadas Técnicas
Apícolas – Avis mellífera.
O evento decorrerá no dia 9 de
Dezembro de 2017, Sábado, no Salão do Clube Náutico em Avis, com um programa
especial comemorativo dos dez anos das jornadas.
Mais uma vez esperamos a visita
de muitos apicultores, técnicos apícolas, dirigentes associativos e outros
agentes ligados ao sector, que fazem destas jornadas um lugar privilegiado para
a troca de conhecimentos, experiências e puro convívio no habitual clima de
festa que as caracteriza.
Nesta edição, pelo número
simbólico, procuramos apresentar um programa especial, com assuntos diversos e
pertinentes, tal como com novas abordagens a velhos assuntos e, claro está, com
muitas surpresas. Mais uma vez vamos trazer o mel para a ordem do dia, tal como
a sanidade e o maneio apícola entre outros temas.
Uma das grandes novidades que
iremos testar este ano será a mudança de local do evento, uma vez que todas as
actividades irão decorrer junto à Barragem do Maranhão no complexo do Clube
Náutico, onde os participantes poderão desfrutar do espaço envolvente com mais
facilidades de estacionamento e uma excelente paisagem.
PROGRAMA:
09:30 Horas - Concursos de
Mel de Rosmaninho e Multifloral
Júri: Eng.º José Gardete, Eng.º Paulo
Varela e Eng.º Jorge Rocha
10:00 Horas – Showcooking
“Doces e Salgados com Mel” com um Chef. a designar.
12:30 Horas – Almoço
Organizado no Restaurante Clube Náutico*
14:30 Horas – Sessão de Boas
Vindas com a Direcção da ADERAVIS, Município de Avis e Freguesia de Avis
15:00 Horas – Colóquio
Moderador: Eng.º José Gardete
Tema 1 – Apicultura no Norte de África –
Marrocos – Dr. Youssef El Amin
Tema 2 – Trinta Anos de Luta Contra a
Varroose – Dr. Jacopo Milazzo QALIAN
Tema 3 – Estratégias Femininas na
Apicultura – Eng.ª Filipa Almeida
Tema 4 – Boas Práticas na Agricultura – Eng.ª Vanda da Silva MARP
17:00 Horas – Entrega dos
Prémios do Concurso de Mel
17:30 Horas – Sorteio da
Colmeia
18:00 Horas – Encerramento
da X Edição das Jornadas
(*) Almoço Organizado no Restaurante Clube Náutico – AVIS
O almoço custará 12,00 € por
pessoa e constará de: Sopa + Prato (Carne à Alentejana) + Sobremesa + Bebidas +
Café + Bolo de Aniversário do 10º ano das Jornadas.
Este ano as senhas de almoço serão
numeradas e no final das Jornadas será sorteada uma colmeia oferecida pela
DISTARMEL.
As inscrições nas Jornadas são gratuitas
ou custarão 2,00€ com direito a Medalha Comemorativa da Xª Edição.
Contactos para
Informações/Inscrições:
Email: montedomel@gmail.com ou pelo telemóvel – 965051291
18 agosto, 2017
13 abril, 2017
Acção de Formação - Sanidade Apícola - ADERAVIS
Acção de Formação sobre Sanidade Apícola: Avaliação Sanitária de Colónias de Abelhas, com especial enfoque sobre os testes aos níveis de infestação do ácaro Varroa.
Para mais informações/inscrições:
montedomel@gmail.com e lmlourenco@hotmail.com
Sábado, 29 de Abril
09:00 horas, no largo junto ao Café Caçador em Aldeia Velha - Avis
12 fevereiro, 2017
XIII Jornadas Apícolas MACMEL
Inscrições e mais Informações no link:
http://formacaoapicultura. blogspot.pt/2016/09/xiii- jornadas-de-apicultura.html
http://formacaoapicultura.
25 outubro, 2016
Avis mellífera 2016
PROGRAMA das IX
Jornadas Técnicas Apícolas Avis mellífera
É com orgulho que a ADERAVIS – Associação para o
Desenvolvimento Rural e Produtos Tradicionais do Concelho de Avis vai realizar
a IX edição das Jornadas Técnicas
Apícolas Avis mellífera 2016.
Mais uma vez contamos com a
participação de largas dezenas de apicultores, técnicos, dirigentes
associativos e outros agentes do sector oriundos de todo o país. Vamos mais uma
vez tentar que a Festa da Apicultura esteja ao nível das edições anteriores e
se possível ainda melhor.
Para isso optamos uma vez mais
por um programa diferente, por abordar assuntos apícolas dos quais se poderia
dizer: tudo o que você queria saber sobre (…) e nunca ousou perguntar. Assuntos
menos óbvios e talvez por isso muito interessantes…
Este ano o evento terá lugar no Salão da Junta de Freguesia de Avis, no
Sábado 10 de Dezembro de 2016, com o
seguinte programa e horários:
09:00 Horas - Recepção dos Participantes
09:30 Horas – Workshop
Higiene e Segurança no Trabalho
Apícola - Eng.º José Joaquim Gardete
Dores musculares, entorses,
fracturas, ciáticas, infecções, picadas, choque anafilático, intoxicações
alimentares e incêndios, entre muitos outros riscos.
Haverá actividade mais perigosa
que a apicultura?
Ou melhor, seguindo as regras de
Higiene e Segurança no Trabalho Apícola conseguiremos evitar a maioria dos perigos da anterior “lista negra”? O Eng.º Gardete irá instruir-nos como tão bem
o sabe fazer!
12:30 Horas - Almoço Organizado * no Restaurante O
Clube Náutico
14:30 Horas – Colóquio
Moderador: Eng.º José Joaquim Gardete
Saudação – Direcção da ADERAVIS, Município de Avis, J. Freguesia de
Avis
Tema 1 – O Mel e o Movimento Slow Food
Eng.º Victor Lamberto, Movimento SLOW FOOD INTERNACIONAL
Em contracorrente com os actuais
(maus) hábitos alimentares, numa época em que o tempo escasseia para tudo, uma
forma diferente de estar na alimentação – o Movimento Slow Food Internacional.
É legítimo perguntar se o mel e
demais produtos da colmeia serão dignos de figurar nas iguarias desta nova
filosofia de vida. Estamos certos que sim, as práticas milenares e saudáveis
associadas ao labor das abelhas e dos apicultores decerto que justificarão esse
estatuto aos produtos apícolas.
Tema 2 – O Património Apícola Cerieiro na
Península Ibérica
Doutor Damián Copena, UNIVERSIDADE DE VIGO
Quem já ouviu falar em Lagares de
Cera e em Eiras de Cera? Para que serviam? Ainda existem? Onde os podemos
encontrar?
Um património que passa
despercebido à maioria dos actuais apicultores, estruturas ancestrais ligadas
ao sector apícola e que em tempos foram de grande importância no processamento
da cera de abelha para o fabrico de velas, mobiliário e para muitas outras
aplicações.
Tema 3 – A Abelha Ibérica, a Buckfast, a
Ligustica, a Carnica…
3a - Conservação e Melhoramento
Genético da Abelha Ibérica – Eng.º João Tomé – VALE DO ROSMANINHO
3b - As abelhas Buckfast e Ligustica - Sr. António Patrício – APIGUARDA
Há muito que se fala nos prós e
nos contras da importação das chamadas “abelhas exóticas”. Cada vez há mais
adeptos da criação destas abelhas de temperamento dócil, sejam elas as
Ligusticas, as Carnicas ou as Buckfast.
Serão essas
abelhas realmente “exóticas”? Não são elas também oriundas do continente
europeu? Não terão características
suficientemente importantes para que as possamos utilizar nas nossas
explorações?
E como ficará o pool genético da Apis mellífera iberiensis? Estaremos a
evoluir para um híbrido descaracterizado e resultante de uma amálgama de genes
ao sabor dessas importações?
Aguardemos
pelo debate...
Debate
18:00 H - Encerramento das Jornadas Técnicas Apícolas Avis mellífera 2016
* O Almoço terá lugar
pelas 12:30 horas no restaurante O Clube Náutico, em Avis, terá o custo de 12,00€/pessoa e
constará de: Sopa + Febras de Porco Preto com Migas Alentejanas e ou Batatas
Fritas, + Bebidas + Sobremesa e Café.
ATENÇÃO: Apesar de não ser necessária
inscrição para as jornadas Avis mellífera, todos os interessados
em participar no almoço organizado deverão inscrever-se até ao dia 2 de
Dezembro de 2016 através do Email: montedomel@gmail.com
24 outubro, 2016
Turismo Rural Descaracterizado
Por António Marques
Recentemente
fiquei, juntamente com a minha família, hospedado num alojamento de turismo
rural na região do Oeste, concelho de Alcobaça.
Um
empreendimento bastante agradável com uma classificação de “Fabuloso” nos
sítios da internet utilizados para fazer reservas.
Como
sabemos o turismo rural é uma modalidade de turismo cujo objetivo é permitir
aos hóspedes um contato direto e genuíno com a natureza, com as tradições
locais e também com a agricultura constituindo uma atividade geradora de
desenvolvimento económico para as zonas rurais. Tudo isto num ambiente rural e
familiar.
Portanto,
não estamos à espera de encontrar num empreendimento desta natureza gastronomia
estrangeira ou, neste caso, produtos alimentares que não sejam nacionais.
Infelizmente,
neste caso, encontrei no pequeno-almoço algo que me surpreendeu, e muito, pela
negativa e que manchou desnecessariamente a classificação que atribuí ao
empreendimento quando me foi solicitada.
Um
pequeno-almoço “normal” para este tipo de alojamentos: Pão, “croissants”,
compotas nacionais, manteiga nacional, etc. A partir do momento que me
apresentam MEL estrangeiro e por sinal de qualidade duvidosa e incerta deixou
de ser um pequeno-almoço normal, obviamente tendo em conta o espaço onde me
encontrava.
É
nosso dever – como portugueses – promover e defender o que é nosso e, como já
referi, um turismo com estas características ainda mais a isso é “obrigado”.
Apresentam
ao pequeno-almoço Mel Granja de São Francisco, um produto que não é Português e
como sabemos de origem incerta. Observando o rótulo não temos possibilidade de
saber a sua proveniência, ou seja, é impossível fazer a sua rastreabilidade.
Enviei
uma mensagem ao empreendimento a chamar atenção e a explicar os motivos porque
deveria optar por MEL nacional.
Foi
explicado aos proprietários que, no rótulo desse produto vão encontrar escrito
“mistura de méis CE e não CE”, o que quer dizer que pode ter de tudo no
interior daquele frasco. Por exemplo se “misturarmos 200g de um excelente
mel nacional num depósito com várias toneladas de mel oriundo do Sudoeste
Asiático ou da África Sub Saariana, já o podemos rotular com a desdita “mistura
de méis CE e não CE”. A legislação nem sequer obriga a mais - está em
conformidade”.
Normalmente
ou quase sempre, excetuando o mel Granja de São Francisco, os méis “mistura de
méis CE e não CE” são vendidos a preços muito baixos por serem provenientes de
regiões onde os custos de produção são mínimos. A saber, condições
higiosanitárias muito precárias e as abelhas são sujeitas a tratamentos
extremamente violentos com antibióticos e acaricidas. Como facilmente se
percebe o produto final não pode ter qualidade porque seguramente existirão
resíduos das substâncias referidas.
A
título de exemplo, em 2003 a DECO – Teste Saúde - testou várias amostras de mel
e detetou presença de medicamentos em cerca de metade das amostras. Entre elas
– quase todas de misturas de méis CE e não CE - encontrava-se o mel disponibilizado
na unidade turística referida que para agravar a situação ainda continha um
antibiótico proibido para uso veterinário na União Europeia, o Cloranfenicol.
Como
facilmente se percebe é sempre melhor optar por algo nacional e de proveniência
conhecida.
Suponho,
que neste caso o tipo de embalagem utilizada pela marca adquirida teve influência
na compra. No mercado nacional já existem embalagens que permitem uma
utilização do MEL mais controlada e adequada para este género de situações.
Aqui
temos duas hiperligações onde poderemos consultar os resultados dos testes
efetuados pela DECO em 2003.
Infelizmente
no nosso país o consumidor não está devidamente informado sobre as
características dos produtos alimentares que consome e a maior parte das vezes
é levado, por razões óbvias, a adquirir o mais barato.
Nas
superfícies comerciais do nosso país, grande e pequenas, encontramos uma
variedade imensa de méis de origem desconhecia ao preço da chuva.
António
Marques – Terceira - Açores
14 setembro, 2016
I Passeio da Flora Apícola ADERAVIS
I Passeio Pedestre da Flora Apícola ADERAVIS, integrado na Caminhada Anual nos Covões.
O Passeio terá lugar no Sítio de Covões, freguesia de Alcórrego.
A Concentração será às 09:00 Horas do dia 25 de Setembro de 2016 (Domingo) frente à Junta de Freguesia do Alcórrego. O percurso terá cerca de duas horas de duração e é considerado de dificuldade média.
Mais Informações e Inscrições no DDSCT do Município de Avis - 242410088
O Passeio terá lugar no Sítio de Covões, freguesia de Alcórrego.
A Concentração será às 09:00 Horas do dia 25 de Setembro de 2016 (Domingo) frente à Junta de Freguesia do Alcórrego. O percurso terá cerca de duas horas de duração e é considerado de dificuldade média.
Mais Informações e Inscrições no DDSCT do Município de Avis - 242410088
01 setembro, 2016
22 agosto, 2016
Sociedade dos Apicultores de Portugal - II Jornadas Apícolas
SEGUNDAS JORNADAS APÍCOLAS
SOCIEDADE DOS APICULTORES DE PORTUGAL – PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO
PROGRAMA PROVISÓRIO
9.00
horas – Abertura do secretariado
10.00 horas – Abertura da sessão
- Sociedade dos Apicultores de Portugal
– Parque Florestal de Monsanto
Moderador – Eng. João Casaca
10.20 horas
– Agrupamento de Escolas Conde de
Oeiras: Projecto Educativo - parte II – Dr.
José Baptista 10.45 horas – Apitoxina:
Produção e Comercialização – Dr. Daniel Cardozo
11.10 horas –
Intervalo para café
11.30 horas –
As Abelhas no Mundo – Dr. Joaquim Pífano
11.55 horas –
A Apicultura na Rússia – Eng. Afonso Silva
12.20 horas –
A Apicultura no Magrebe – Dr. Yousef El-Amine
12.45 horas –
Intervalo para almoço
15.00 horas –
O Mel e a Culinária – Chefe Andreia Lima , Chefe Carolina Abelho
15.20 horas –
Os Produtos da Colmeia e Sua Utilização – Engª. Andrea Chasqueira
15.45 –
Intervalo para café
16.10 horas –
O Associativismo Apícola na Região Autónoma dos Açores – Prof. Sieuve de
Menezes ( ? )
16.40 horas –
Vespa Velutina. Chegou a nossa vez – Drª. Maria José Valério
17.10 horas –
Alimentação e Suplementação em Apicultura – Eng. José Serranito
17.30 horas –
Encerramento dos trabalhos
Para mais informações:
Tm: 961 168
983 I E-mail: sap1951sap@gmal.com
Inscrições: Centro de Interpretação de Monsanto
Estrada do
Barcal, Monte das Perdizes – 1500-068 Lisboa
Tel.: 218 170 200 I E-mail: monsanto@cm-lisboa.pt
29 julho, 2016
Vamos Crestar os Ninhos ???
Vamos crestar os ninhos?
Dito assim de chofre soa a
estranho, um autêntico paradoxo, não só pelo risco do mel com resíduos de
medicamentos, como pelo facto de saquearmos as reservas estratégicas da
colónia.
No entanto não é nada disso que
vamos tratar nesta experimentação, nem o mel dos ninhos se destinará à
alimentação humana nem tão pouco as abelhas vão ficar desprovidas de reservas.
OS FACTOS…
Todos os anos na Primavera
aumentamos os efectivos desdobrando as colónias pré-existentes. O processo
utilizado (numa descrição simplista) é o habitual: dividir os dez quadros da
colmeia original por duas colmeias e completando os espaços vazios com lâminas
de cera moldada.
Na colmeia que fica com a rainha, regra geral, os cinco quadros de
cera moldada são “puxados” numa ou duas semanas e preenchidos regularmente com
criação e algumas reservas, mas sobretudo com criação.
Já na colmeia que fica órfã, independentemente de lhe adicionarmos ou
não um alvéolo real ou mesmo uma rainha virgem, há um intervalo de tempo sem
qualquer postura que pode ir de quinze dias até quase aos dois meses (como
estranhamente se verificou este ano), mas a média de tempo normalmente ronda as
cinco ou seis semanas.
Durante esse período, nas
colmeias com estas características, os quadros de cera moldada são puxados e
preenchidos com néctar cuja rapidez depende da quantidade de abelhas aí
colocadas, bem como da disponibilidade de néctar no campo.
Como normalmente provimos a
colmeia órfã com muitas abelhas adultas e criação, e fazemos os desdobramentos
na Primavera, o enchimento da totalidade dos quadros com néctar é muito rápido.
Dependendo dos anos, nas colmeias que ficaram com rainha,
sobretudo nas que não foram desdobradas,
pode verificar-se (e normalmente verifica-se) alguma incidência do fenómeno da
enxameação. Pela mesma ordem de ideias, verificadas na prática, também estas
colónias passam por um período de quatro ou cinco semanas sem que haja qualquer
postura, o que leva a que as obreiras ocupem todos os quadros e alvéolos
disponíveis com néctar, dado que:
a) Há imensa floração nesta data
b) Não há rainha em postura para competir com as obreiras na
utilização dos alvéolos.
c) Toda a criação acabou por emergir dos alvéolos, disponibilizando
novo espaço e libertando as amas e abelhas mais maduras para colectarem maior
quantidade de néctar, até porque o seu consumo diminuiu bastante na colmeia
pelas mesmas razões.
O PROBLEMA…
Mais tarde ou mais cedo, se as
coisas não correrem mal, as rainhas acabam por emergir dos alvéolos reais,
fazem o voo nupcial e iniciam a almejada postura. Mas iniciam-na com muita
dificuldade visto que o espaço disponível é pouco (ou nenhum).
Excesso de reservas de mel e pólen nos ninhos, dificultando ou impossibilitando a postura da rainha.
Algum tempo antes de isso
acontecer é habitual as abelhas desbloquearem os alvéolos removendo o mel
armazenado numa área em forma de “disco” com cerca de dez centímetros de
diâmetro, na zona central do quadro. Muitos apicultores já se habituaram
inclusivamente a “prever” o início da postura da nova rainha, sem remexerem os
quadros todos (o que é contraindicado nessa fase), mediante a observação desses
“discos” de alvéolos vazios e com um aspecto polido e brilhante.
Apesar desse esforço das obreiras
em disponibilizarem espaço para a postura da rainha, muitas vezes tenho
observado em inspecções às colmeias no fim da Primavera, normalmente no
pós-cresta, uma área mínima de criação, associada a ninhos extremamente pesados
pelas imensas quantidades de mel armazenado.
Como temos por hábito (e por
possibilidade) a deslocação das colmeias para a floração de Verão, surgem-nos
dois problemas:
a) Ninhos (Lusitanos) demasiado pesados para o transporte, o que
sempre se ressente na “estrutura” do apicultor…
b) Colmeias deficientemente povoadas quer pelo período sem rainha,
quer pela dificuldade de postura por falta de espaço, numa fase em que a população
é extremamente necessária para as florações que se aproximam.
c)
O terceiro problema (numa série de dois) nunca augura nada de bom… mas ele
poderá existir, fica à vossa consideração e critério. Mas não lhe chamemos para
já um problema, será antes uma dúvida sobre a qual gostava que refletissem:
Será que as rainhas novas
impossibilitadas de fazerem uma postura regular e abundante, por causa da
indisponibilidade de espaço, não poderão ser erradamente “consideradas” pelas obreiras como
“rainhas deficientes” e como tal sujeitas a eliminação ou substituição?
Por esta ou por outras razões,
talvez até por serem rainhas de emergência devido ao método de desdobramento
utilizado, rainhas biologicamente imperfeitas, com ovários menos desenvolvidos,
será por isso que são frequentemente substituídas?
No entanto, também observo tais
substituições nas colmeias (não desdobradas) que enxamearam e essas não serão
decerto “rainhas de emergência”, fica a dúvida.
Em todo o caso resolvemos agir
proactivamente no sentido de resolver os três problemas anteriores de uma
assentada:
UMA HIPÓTESE DE MANEIO…
Será que crestando os ninhos antes
da floração de Verão, a rainha irá aproveitar o espaço para ampliar
suficientemente a área de postura e com isso aumentar muito a população para a
nova colheita? Tal como ainda “dar provas” da sua vitalidade e impedir que a
substituam?
Ou as obreiras vão mandar o nosso
trabalho extra “por água abaixo” e voltam a bloquear o ninho com néctar?
Quadros do ninho a que se extraiu o mel, prontos a serem reintroduzidos nas colmeias.
a) O primeiro desafio será ganho por nós sem qualquer dúvida:
diminuiremos significativamente o peso dos ninhos para a transumância!
b) Dependendo das regiões e das florações, a rainha poderá ou não
ter estímulo para encher de ovos os quadros de cera puxada que desta feita lhe
disponibilizamos. Se não “sentir” esse estímulo sempre podemos fazer batota e
adicionar alimento estimulante…
c) O facto de as obreiras voltarem, ou não, a bloquear os quadros
de cera puxada com néctar dependerá da flora disponível. Por aqui sempre temos
cerca de um mês a seis semanas de intervalo entre a cresta de Primavera e a
Melada de Azinho ou a floração do Cardo de Abelha…
ATENÇÃO: Reparem que eu sublinhei na hipótese acima a expressão: “antes
da floração de Verão”:
O método proposto na presente
experimentação sobre a Cresta dos Ninhos
poderá ser deveras arriscado nalgumas regiões. Tal só deverá ser praticado se,
e apenas se, tivermos a garantia de uma floração abundante para breve!
Em todo o caso, se a experiência
correr mal, sempre temos armazenado o mel que “saqueamos” aos ninhos e que lhe podemos
devolver em caso de fome…
O PROCEDIMENTO…
O habitual em qualquer cresta,
apenas nos temos de preparar para manusear e transportar quadros quatro ou
cinco vezes mais pesados que os das alças…
O acto da cresta é determinante
em todo o processo, nomeadamente a decisão de quantos e quais os quadros a
retirar sem com isso afectar demasiado a fisiologia da colónia.
Na imagem de cima: retirar o excesso de quadros com reservas e rearranjo dos quadros de criação na posição central da colmeia.
Na imagem de baixo: preenchimento dos espaços vazios (entre a criação e as reservas) com quadros de cera puxada, ou seja, a que se extraiu o mel...
Devemos deixar pelo menos dois
quadros de reservas. Até podíamos reduzir este número mas poderá ser arriscado
nalgumas regiões.
Aproveitamos o rearranjo de
quadros no ninho para juntar todos os que têm criação ao centro e deixar os
quadros com reservas nas extremidades.
Os espaços vazios, que ficarão
após a cresta do ninho, entre a criação e as reservas, serão o mais breve
possível ocupados pelos quadros de cera puxada, uma vez extraído o mel.
Podíamos optar também por intercalar alguns quadros de cera puxada entre os de criação, aproveitando a “esfera de calor” para que a rainha aumente ainda mais a área de postura, mas acho o pormenor pouco relevante, que fique ao critério de quem queira experimentar.
Podíamos optar também por intercalar alguns quadros de cera puxada entre os de criação, aproveitando a “esfera de calor” para que a rainha aumente ainda mais a área de postura, mas acho o pormenor pouco relevante, que fique ao critério de quem queira experimentar.
Não é demais recordar que os
espaços vazios deverão ser ocupados por quadros no período máximo de 48 horas,
caso contrário as abelhas erigirão favos naturais.
Na sequência de imagens acima podemos ver como os quadros recém crestados, lambuzados de mel, são apetecíveis para as abelhas que os ocupam imediatamente...
Uma vez extraído o mel aos
quadros do ninho é guardado em vasilhas próprias, neste caso utilizei garrafões
de plástico reciclados, e mais tarde (fim do Verão e ou Inverno) é devolvido às
colmeias sob a forma de alimento artificial, diluído em água ou concentrado com
açúcar, consoante queiramos estimular a postura ou apenas manter a população.
É importante identificar bem esse
vasilhame para evitar que tal mel, inadvertidamente, vá parar a embalagens de
mel… biológico…, ou a outros mercados para consumo humano. Tal como é também
importante, findo o processo, higienizar todo o equipamento da melaria
implicado na extracção deste mel.
OS RESULTADOS…
A maioria dos quadros de ninho
com reservas que sujeitei a este processo, sobretudo nas colónias mais
populosas, encontravam-se repletos de criação, o que foi bastante encorajador
visto que era esse o objectivo da experiência.
Veja-se o exemplo na imagem
seguinte, obtida duas semanas após a “cresta” dos ninhos:
AS CONCLUSÕES…
Parece-me bastante proveitoso
este tipo de maneio, na medida em que com um pouco de trabalho suplementar
conseguimos desbloquear os ninhos, ou pelo menos acelerar bastante esse desbloqueio,
proporcionando espaço de postura à rainha, aumentar a população e manter as
reservas mobilizadas em acção de as devolver à colónia quando forem
necessárias.
No entanto, convém observar e
ponderar sobre outros factores e aspectos a ter em conta por quem venha a optar
por um maneio semelhante:
1. Se bem que não seja o aspecto mais grave, isto é mais uma
artificialização a somar à longa lista que infelizmente já caracteriza o
sector…
2. Como já foi referido, e não é demais recordar, tal acção só se
justifica quando há a garantia de fortes entradas de néctar a curto prazo. Caso
contrário não só não vale a pena incrementar o aumento da população antes de
uma estação sem flores, tal como corremos o risco de enfraquecer
irreversivelmente as colónias.
3. Se por qualquer razão climática ou de maneio as colónias
apresentarem sete ou oito quadros de criação, também não se justifica tal
acção. No presente caso apenas o fizemos pelo facto de os ninhos estarem
bloqueados por excesso de reservas e isso constituir um impedimento à postura
da rainha.
4. A remoção do mel dos ninhos deverá ser feita antes da
transumância, não apenas lhes reduzimos o peso, com fortes benefícios para quem
com elas carrega, como ainda providenciamos mais espaço para que as abelhas se
acomodem durante o transporte, diminuindo o risco de esmagamentos.
5. A gestão correcta dos méis extraídos neste processo poderá
resultar numa economia em termos de alimentação artificial na estação fria,
podendo até significar a diferença entre o colapso e a sobrevivência de algumas
colónias.
6. Ficará a dúvida apresentada mais atrás, mas se esta acção
estimular a rainha para maiores posturas, poderá evitar a sua substituição pelas
obreiras e neste caso desnecessária…
7. Oportunidade para substituir alguns quadros com cera demasiado
velha e ou bloqueada de pólen.
8. Atenção ao acto de “crestar os ninhos”, nomeadamente a remoção
das abelhas que estão nos quadros, pois nesta cresta em particular é possível
que uma dessas abelhas seja a rainha…
9. Com tal medida também evitaremos ou diminuiremos bastante a postura da rainha nas alças.
9. Com tal medida também evitaremos ou diminuiremos bastante a postura da rainha nas alças.
10. (…)
Um forte abraço para todos aqueles que continuam a manter e a disseminar
abelhas pela Natureza!
Joaquim Pifano13 junho, 2016
4ª Sessão de Esclarecimento - Vespa velutina - Cooperativa Terra Chã - Rio Maior
É já no próximo dia 26 de Junho, pelas 14:30 horas nas instalações da Cooperativa Terra Chã, em Chãos - Rio Maior
11 maio, 2016
3ª Sessão de Esclarecimento - Vespa velutina - Portalegre
A 3ª Sessão de Esclarecimento sobre a Vespa velutina terá lugar no dia 22 de Maio de 2016 (Domingo), pelas 14:30 horas no Auditório do Museu da Tapeçaria de Portalegre Guy Fino.
Programa:
14:30 H - Sessão de Abertura
(QUERCUS e ADERAVIS)
15:00 H - Colóquio
Eng.º Luís Lourenço (ADERAVIS)
Novas Ameaças às Abelhas
Eng.ª Dulce Alves (APILEGRE)
Apicultura em Modo de Produção Biológico
Eng.º Miguel Maia (APISMAIA)
Vespa Asiática (Vespa velutina)
16:45 H - Debate
17:30 H - Sessão de Encerramento
12 abril, 2016
15 março, 2016
01 março, 2016
Polinizadores - Sessão de Avis (14-02-2016)
Sessão “Polinizadores,
Apicultura e Espécies Exóticas” – 14 de Fevereiro de 2016, Avis
A Quercus, em parceria com a ADERAVIS, e com o apoio do grupo Jerónimo Martins, tem vindo a realizar
um Ciclo de Sessões de Esclarecimento no Alentejo, subordinado ao tema “Polinizadores,
Apicultura e Espécies Exóticas”.
O objectivo destas sessões é alertar a opinião pública, as autoridades
competentes e os agricultores/apicultores em particular, para os perigos que a
introdução de espécies exóticas pode ter no equilíbrio dos ecossistemas. Actualmente,
a apicultura vê-se confrontada com as abelhas ameaçadas por novos predadores
como a Vespa-asiática (Vespa velutina) e novas doenças que afectam
as explorações apícolas, ambas com impactes quer na biodiversidade, quer na
economia e na produção de boa parte dos alimentos que nos chegam à mesa.
Assim, decorreu em Avis, no dia 14 de Fevereiro de 2016, no Salão da
Junta de Freguesia desta vila, uma sessão de esclarecimento que contou com a
presença de cerca de 50 pessoas entre apicultores, técnicos, dirigentes
associativos e outros interessados e amigos das abelhas. O evento teve como
oradores técnicos credenciados na área, nomeadamente o Eng.º Paulo Ventura, o
Eng.º Paulo Varela e o Eng.º Miguel Maia, e contou com a presença do Dr. Nuno
Silva, Presidente da Câmara Municipal de Avis na abertura da sessão.
Ao longo de cerca de 4 horas foram abordados temas como as Novas Ameaças às Abelhas, a Polinização e a Biodiversidade e a Vespa-asiática (Vespa velutina). No
final da sessão foi realizado um debate muito participado, onde todos tiveram
oportunidade de colocar as suas dúvidas e dar a sua opinião, e ficou claro que
esta é uma região onde a apicultura e os polinizadores têm sem dúvida um papel
muito importante e que é necessário continuar a apostar em novas formas de
defender este património.
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