30 agosto, 2010

Montedomel: visita 80.000 - 100.000

Caros amigos,

Volvidos dois anos e dois meses da sua criação, o blog atingiu hoje o número record de 80.000 visitas.
Quero agradecer a todos os participantes, visitantes e amigos em todo o mundo, pelo apoio e incentivo que têm dado ao montedomel.
Creio que não estamos muito longe da visita n.º 100.000, matematicamente faltam 20.000 e pelas minhas contas deverá ocorrer lá para o fim do ano.
Para assinalar o evento deixo-vos mais um desafio, desta vez um “Concurso de Fotografia”, que se inicia desde já e termina até às 24 horas (TMG) do dia em que se atingirem as 100.000 visitas.

Regulamento…

Não será obviamente um concurso com grande “cerimónia”, os prémios serão simbólicos e os três primeiros lugares publicados no blog, mais alguma menção honrosa se o júri assim o decidir.

1. O período de participação decorrerá entre hoje (30–08–2010) e as 24 horas TMG do dia em que se atingirem as 100.000 visitas.

2. O tema do concurso será obviamente “APICULTURA” e poderá/deverá ser interpretado da forma mais criativa possível por cada um dos participantes.

3. Serão excluídas as fotos com tratamento de imagem por meios digitais e ou outros.

4. As fotos serão em formato digital e no máximo de 3 (três) por cada participante.

5. As fotos devem ser enviadas para o mail: montedomel@gmail.com identificadas com o nome, localidade, região e país do participante.

Posteriormente serão enviadas por mim em CD e sem identificação, para o júri que as avaliará e publicadas na semana seguinte.
Alguma “coisa” que me tenha escapado será reparada pelo júri nomeado para o efeito.

Muito obrigado,

Joaquim Pifano

28 agosto, 2010

26 agosto, 2010

Tarte de Coco e Mel...

Clique na imagem para ampliar

"...e agora algo completamente diferente", encontrei na revista TV 7 dias, enquanto a folheava.
Caso alguém resolva experimentar não precisa de me enviar fotos ou comentários para o mail, mandem mesmo um pedaço...

23 agosto, 2010

Transumância - Verão 2010

Acabou-se o girassol.
Que saudades do tempo em que a PAC e a OMC pouco ou nada influenciavam a nossa agricultura. Um tempo em que cada agricultor semeava o que queria ou pelo menos o que lhe desse melhores possibilidades de produção, respeitando obviamente a rotatividade e a aptidão dos terrenos.
Com esta filosofia sempre havia quem produzisse girassol. Mais nuns anos, menos noutros, mas sempre havia qualquer coisa que garantisse o sustento das abelhas (e apicultores) durante o Verão.
Há cinco ou seis anos atrás, com o fim do “giracídio”, a ausência de incentivos comunitários levou ao fim desta cultura que tanto embelezava os campos. Recordo-me do primeiro Verão sem girassol, em que um agricultor teve a feliz (ou infeliz) ideia de usar algum resto de semente que tinha em armazém e semeou meio hectare. Passei por lá para fotografar as abelhas e cheguei a encontrar mais de uma dezena na mesma flor, “trinta cães a um osso” como se diz na minha terra…
Pouco depois, com a subida do preço dos combustíveis e a alternativa do bio-diesel, nova corrida ao girassol, já sobravam flores para as abelhas. Os combustíveis voltam a baixar (ou não…), o ano passado ainda houve algum girasso mas este ano: nem para fazer uma mezinha…

Em finais de Junho com as elevadas temperaturas:

- Aumenta o perigo de incêndio nas zonas de mato (apiários de Primavera)
- Secam os regatos onde as abelhas bebem
- Riscos da cera derreter e destruir as colónias
- Ausência de qualquer floração para sustento das abelhas…

Acabamos por decidir-nos pela transumância para locais mais próprios para o Verão, sem flora de confiança no destino, mas as alternativas não são muitas. Na realidade até há o cardo e a melada de azinho, mas o girassol dar-nos-ia muito mais garantias.

Uma confissão: o “clique” que este ano me fez “colocar as colmeias às costas” e partir para outro lugar, teve sobretudo a ver com o mau estar que eu próprio sentia com as altas temperaturas. Apesar de ter acesso a variadíssimas formas de me refrescar, a consciência picava-me mais que as abelhas: não suportava imaginá-las sob o Sol escaldante numa apertada e superpovoada caixa de madeira com tecto de chapa…
Graças a um pastor e a um proprietário agrícola amigos, ambos apicultores, consegui um espaço à sombra (quase 24 horas por dia) e junto a um pequeno charco com água de nascente.

Fotografia anterior: tirada ao meio dia, com todas as colmeias à sombra.

Trata-se de um local muito curioso, essencialmente calcário e em cujo subsolo decerto deve passar um caudaloso rio subterrâneo, dada a facilidade e a quantidade com que a água surge à superfície.O tom azul-esverdeado da água é um garante da sua pureza e frescura.
O Sr. Francisco, o pastor, garantiu-me que nas horas de mais calor via uma nuvem de abelhas a pairar sobre o charco. Mais acima era outra nuvem, esta de abelharucos, que aproveitavam para "tirar um petisco..."

E as abelhas parecem corresponder à oportunidade que lhes é oferecida para fazer face ao rigoroso Verão de 2010:

As abelhas quase nunca bebem directamente na água, fazem-no sim sugando a "humidade" na areia ou na lama, mas o calcário ensopado também serve perfeitamente esse propósito. Com mais uma vantagem: o contraste do solo branco é óptimo para fotografar as abelhas que matam a sede...

Cuidado…!!!

Decididamente a transumância e o próprio maneio apícola ficam mais fáceis à noite, principalmente no Verão: as abelhas mais calmas e as temperaturas mais baixas permitem-nos fazer qualquer tarefa.
Este ano a diversão foi tal que o jantar ocorreu às 2:30 horas da madrugada, grãos com bacalhau e um vinho tinto da região. Estímulo que nos levou a colocar as alças em todas as colmeias quando já passava bem das 3:00 horas…

Não é comum abrirmos colmeias com a Lua no firmamento, mas lá que é divertido isso é! As abelhas voam menos, caminham mais, sobem-nos pelos pés, pernas e… dói que se farta!

Estou a pensar seriamente em partilhar toda esta diversão com os visitantes do montedomel, pelo que os interessados ficam desde já convidados para o regresso das colmeias aos apiários de Inverno/Primavera, o que deverá ocorrer lá para finais de Setembro ou princípios de Outubro.

Ainda assim, continuo a sentir muito a falta do girassol na região. Decerto que este ano as produções vão ficar muito aquém do habitual. Devo no entanto dizer acerca desta cultura que este ano “são poucos mas bons” ou não fosse ter encontrado o seguinte exemplar num jardim em Avis que até já foi notícia num jornal da região:

Fenómeno
Girassol gigante cresceu em Avis


Não é a primeira vez que damos notícia de alguns fenómenos que fariam corar os habitantes do Entroncamento, a terra dos fenómenos. Primeiro uma couve. Seguiu-se uma abóbora e agora é a vez de um girassol que nasceu e cresceu num quintal, em pleno aglomerado urbano na freguesia de Avis, a merecer honras de destaque. O senhor Silva é o obreiro de ter feito crescer um girassol, que chegou aos 5,30m de altura. Um grão que foi tirado ao jantar das caturras torna-se assunto de jornal, depois de ter sido motivo de conversa entre a família e os vizinhos. Num intervalo de três dias o girassol - que segundo a wikipédia foi domesticado pelo homem por volta de 1000 anos a.C e pode atingir os 3 metros – «cresceu cerca de 40 cm». Ainda segundo este sítio na internet, «na Hungria, acredita-se que a semente do girassol cura infertilidade, e sementes colocadas na beira da janela, em uma casa onde exista uma mulher grávida, o filho será homem». O filho do senhor Silva, Hélio Silva, surpreendido com altura do Helianthus annuus pesquisou na internet e encontrou «uma situação semelhante, numa notícia de um girassol com 5,20 metros». Temos fenómeno.

Cortesia: Jornal A Ponte, Agosto de 2010, João L. Ruivo

22 agosto, 2010

20 agosto, 2010

Cerificador Solar

Para aproveitar as elevadas temperaturas do Verão de 2010 cá temos mais uma excelente obra do amigo Octávio Rodrigues. Trata-se de um Cerificador Solar, construído sobretudo com materiais reciclados.
De facto, este Verão tem sido “óptimo” para a reciclagem das ceras. As altíssimas temperaturas que se têm feito sentir acabam afinal por ter alguma utilidade, quanto mais não seja a poupança em gás e electricidade para mais esta tarefa apícola.
Ainda se pode dizer em jeito de graça que o planeta Terra por mais que nós o destruamos continua sempre a primar pelo equilíbrio, senão veja-se:
As alterações climáticas (entre outras razões) que têm dizimado milhões de colónias de abelhas a nível mundial, caracterizadas sobretudo pelo aquecimento global, têm permitido que este mesmo aquecimento nos ajude a reciclar as ceras das colmeias “despovoadas”… a vida tem destas ironias…



A Construção do Cerificador Solar

A caixa tem como dimensões exteriores 118 x 73 x 14 cm, se bem que estas medidas possam ser adaptadas à necessidade do apicultor tal como aos materiais reciclados disponíveis para o efeito.

O tabuleiro (interior), em chapa zincada, tem 85 x 68 cm, foi fixo ao fundo da caixa com espuma de poliuretano, cujas propriedades isolantes ajudam à manutenção da temperatura.

É sobre este tabuleiro que a cera uma vez fundida e filtrada vai escorrer para dentro do recipiente.

O não aproveitamento do comprimento total da caixa de madeira justifica-se com a necessidade de espaço no interior para colocação dos recipientes que recebem a cera fundida.

Os quadros com ceras velhas, opérculos e outros restos de cera são colocados sobre uma rede de malha fina, que se encontra sobre o tabuleiro interior e que serve para filtrar resíduos como o pão de abelha e outras impurezas de maiores dimensões.
A rede com malha de 1 mm apresenta muito boa funcionalidade:

Todo o conjunto foi inclinado com a colocação de “pés” com cerca de 30 cm de altura. Tal pormenor permite não só facilitar o escorrimento da cera como também apresentar o vidro mais perpendicular à incidência dos raios solares.

Outro pormenor da construção: o aproveitamento de uma calha de plástico, onde se aplicou uma ripa de madeira longitudinalmente e que servirá como encaixe para os dois vidros de 3 mm (vidro duplo 2 x 3 mm) da tampa.

A temperatura interior é de tal forma elevada que pode destruir os quadros com partes em plástico.

É curiosa a opinião dos apicultores: o mesmo calor que há semanas atrás destruiu ceras e mel, arrastando inclusivamente as abelhas, é agora de grande utilidade para fundir e reciclar as ceras.
Como se diz na minha terra: nunca nos damos temperados…
Os parabéns ao Octávio Rodrigues pela forma lúdica e muito criativa com que se tem dedicado à apicultura e por partilhar as experiências connosco!

15 agosto, 2010

12 agosto, 2010

A Colmeia de “Noé”…

Por Joaquim Pifano e Ricardo Pinto

Se perguntarmos a 100 pessoas quais os bichos que vivem numa colmeia, decerto que 101 responderão objectivamente: Abelhas!!!
Se nos inquiridos houver apicultores, estes completarão com: “abelhas e varroas…”, e traças, enfim… por vezes ratos, formigas… Afinal? A colmeia alberga uma colónia ou uma comunidade? Diria até um autêntico ecossistema…
Não há apicultor que não tenha já aberto uma colmeia e encontrado entre a tampa e a prancheta um ninho de vespas, aranhas, escaravelhos e todo um rol de bicharada que só tem paralelo nas Fábulas de La Fontaine. Também não há apicultor que não cumprimente estes “visitantes” com um forte abraço entre o formão e a prancheta, deixando os bichos “derretidos” com o caloroso cumprimento.

O que fazem estes bichos na colmeia ou nas proximidades?
Alimentam-se, protegem-se, abrigam-se, nidificam, etc…
Para nosso benefício ou das abelhas: nada, ou muito pouco.
Mas na maioria das vezes são puramente comensais, nem aquecem nem arrefecem, não fazem bem nem fazem mal, há semelhança dos saudosos comprimidos “melhoral”. Mas o apicultor não está para contemplações: primeiro dispara e só depois pergunta, mata. Não tem quatro asas, seis patas, corpo listado, ferrão e produz mel, a conclusão é simples: está a mais, fora com ele!

Senhor Apicultor,
(vem aí crítica fundamentada…)

Desde há muito que a apicultura, as abelhas e os apicultores gozam de uma merecida fama (ainda sem proveito) acerca da nossa responsabilidade e importância ambiental. É demais reconhecido o papel das abelhas no equilíbrio natural, nomeadamente na polinização, reprodução e manutenção do coberto vegetal. Que culmina obviamente na produção de Oxigénio, consumo de Dióxido de Carbono, produção de alimentos e em última (e mais importante) análise: na nossa sobrevivência.
Ainda há a famosa frase de Albert Einstein acerca das abelhas e dos humanos, que o mais comum dos mortais ultimamente sabe de cor e salteado.

E aquela outra frase famosa acerca da esposa do Imperador Romano?
À mulher de César não lhe basta sê-lo, tem de parecê-lo
Se substituirmos o “Á mulher de César” por “Os apicultores como protectores do ambiente” resulta numa advertência também ela interessante…

Mas que falta fazem as formigas? As larvas de mosca?
Dois bons exemplos! Parecem escolhidos de propósito, ou não fosse eu a decidi-lo. Se não fossem esses animais, a vida na terra estaria impossibilitada pelo acumular de cadáveres e detritos, pois estes são alguns dos grandes responsáveis pela reciclagem da matéria orgânica.
Todos os outros animais que nidificam ou apenas se protegem na fortaleza que são os nossos apiários e colmeias, fazem parte desse sistema maior e muito complexo que é o “Equilíbrio Natural”. Onde cada componente é tão importante como todos os outros, ainda que essa importância não seja evidente ou esteja comprovada.
Se eles existem é porque fazem falta…

Já estou a ver os visitantes mais “vivaços” a pensarem: “gostava de saber como tu reages quando abres as colmeias e entre o zoológico todo que estás para aí a vender encontras as abelhas carregadas de varroa…”

Tenho duas respostas, mas acreditem que também reajo mal:
Se há quase duas décadas para cá que as abelhas são afectadas pelo Varroa destructor, havendo abelhas e varroas há milhares de anos, é porque decerto algum desequilíbrio provocou tal situação. Resta identificá-lo e combatê-lo.
Nesta resposta era suposto eu provar por “A” mais “B” que as varroas também são importantes para alguma coisa, e que decerto hão-de trazer algum benefício… mas vocês sabem a resposta. Ou não ???

Adiante, o tema hoje é mais soft…

Desde os primórdios do montedomel que penso em publicar qualquer coisa sobre os visitantes menos desejados das nossas colmeias, ainda assim indesejados… e que encontramos logo ao abrir do tampo.
A preguiça de levar a máquina fotográfica para o apiário, motivada pela dificuldade em retirar o própolis dos botões, fez com que o projecto fosse sendo sucessivamente adiado. Até ao dia em que numa visita ao blog Abelhas e Mel, acerca das vespas sobre as quais versava um dos post’s, me ocorreu de novo o tema.
Resolvi deixar um comentário onde sugeri que se podia desenvolver um trabalho curioso sobre os bichos que “convivem” com as abelhas. Comprometendo-me assim publicamente não havia como voltar atrás…
Não tardou uma semana sem que o Ricardo Pinto (Blog Abelha Preguiçosa) me presenteasse com uma série de fotos que coleccionara sobre o tema em causa. Algum tempo depois mais umas dúzias de imagens de bichos invasores de colmeias.
Resolvemos então fazer a publicação em conjunto nos dois blog’s, esperando com isso sensibilizar os apicultores para a importância ambiental (agora acrescida) das nossas colmeias servindo de refúgio a uma infinidade de seres vivos… e até às abelhas!!!

Agora os bichos…

Os sardões ou lagartos e as lagartixas ou sardaniscas…

Estas já são um clássico à sombra das colmeias, onde se demoram à espera de uma abelha mais incauta e … já está! Menos uma!!! Mas é apenas menos uma em largos milhares e a nossa herpetofauna está sempre em perigo.
Os insectos…
Estes ainda pertencem à família, em particular as vespas e as formigas. São os mais comuns e abundantes, mas de qualquer forma: todos perseguidos pelo apicultor:

A vespa dos ninhos de papel, como não passam o Inverno em colónia, apenas sobrevivem as fêmeas férteis, procuram locais quentes como as colmeias para se abrigarem, apenas pedem um pouco de calor.

Esta vespa solitária já não quer só o calor, também solicitou companhia…

Uma abelha solitária. Creio que é ela que constrói os favos coloridos à base de ervas mastigadas, que enche posteriormente com pólen.

Estes favos já não estão muito coloridos, pois a massa vegetal já se decompôs, mas quando estão verdes fazem um bonito contraste com o laranja do pólen.

As formigas, as primas sem asas, quando em grande quantidade também provocam estragos. Houve quem ganhasse fortunas a vender suportes de colmeias com reservatório para óleo queimado e assim afugentar as formigas.

Os lepidópteros ou borboletas, quase sempre inofensivos, aparte a Acherontia atropos (borboleta caveira), tal como a conhecidíssima traça:



O Fasmídeo ou bicho-pau, muito utilizado em estudos de genética, nunca me pareceu que este simpático bichinho também visitasse as colmeias…
De qualquer forma, o Ricardo crê que este caiu para dentro da colmeia quando inclinou a prancheta.

O orifício de um abelhão.

A “rapa” ou bicha-cadela, o aspecto assustador pouco corresponde à sua actividade…

Um coleóptero. O aspecto metálico e as cores iridescentes fazem deste animal um dos mais bonitos da nossa fauna.

Um curioso casulo, talvez se trate de uma ninfa de borboleta.
A larva não deve produzir seda e desenrasca-se com uma cobertura de pauzinhos… segundo o Ricardo, na região dele há uns parecidos muito bons para a pesca.
A mim lembram-me uma história engraçada:
Há uns anos atrás, quando visitava apiários dos associados na Serra de S. Mamede, passava perto de um daqueles bares isolados, muito coloridos e com uma luz vermelha sobre a porta de entrada, chamava-se "o casulo".
Desde então e sempre que vejo uma destas estruturas, "uma borboleta rodeada de pauzinhos" lembro-me logo do dito bar...

O meu preferido: ovos de insecto.
À primeira vista parece que o Ricardo consertou a colmeia aparafusando-a no emalhetado, mas não se trata disso. O engenhoso insecto fez uma postura em forma de hexágono, o que nos deixa a pensar sobre a preferência da Natureza por esta forma geométrica.

Os aracnídeos.

O aspecto simpático de qualquer um deles deixa logo adivinhar as respectivas intenções…

Os ácaros, também são aracnídeos: basta contar-lhe as patas e se encontrar quatro pares é disso mesmo que se trata, primos da Varroa, não sei se os da foto são amistosos ou é mais uma que aí vem…

Uma toca de coelho. Já li qualquer coisa sobre a preferência destes e doutros pela proximidade do apiário, não sei se terá algo a ver com protecção…

Esta “estória” poderá ter continuação, basta que nos enviem fotos e relatos de outros animais que vivam nas colmeias ou na proximidade dos apiários.

À laia de epílogo:
Nunca tive coragem, durante a catequese na infância, de perguntar ao Padre como é que Noé fez no caso das abelhas. Nem sei sequer se já alguém se preocupou com o assunto, mas é do conhecimento geral que não se pôde limitar a levar só um zangão e uma rainha como nos outros animais.
Uma certeza tenho eu no entanto: independentemente do número vieram “carregadas” de Varroa.