29 abril, 2011

Meliponicultura BRASIL: A Abelha Limão

Fotos enviadas pelo amigo José Carlos Wegrzinoski - Meliponário "Abelhas do Sul" sobre a Abelha Limão ou Abelha Iratim, assunto sobre o qual o autor se encontra a desenvolver um trabalho.

Uma das curiosidades principais deste meliponídeo é o facto de tal abelha "ser detestada pelos meliponicultores", pois vive da pilhagem e do roubo de outras abelhas como as Trigonas e as Meliponas.
Em tempo de se multiplicar invade outra colónia onde se instala e faz a nova morada. Durante o ataque às adversárias esta abelha solta um cheiro semelhante ao da folha do limoeiro, daí o nome apropriado...

26 abril, 2011

Colmeia de Observação

Fotos da Colmeia de Observação construida pelo amigo José Baptista, de Freixofeira - Turcifal, região de Torres Vedras.

Segundo José Baptista, trata-se de um núcleo de seis quadros do tipo Langstrooth, que funciona de forma completamente independente.
Está instalada dentro de casa e comunica com o exterior através de um tubo que atravessa a parede.
O corpo que se vê na imagem trata-se do ninho Langstroth onde, três dias antes, foi instalado um enxame já predestinado a esta função.

Estas imagens foram feitas alguns minutos depois da transferência dos seis quadros para a nova colmeia (de observação) e de se ter colocado o vidro e uma placa de protecção.
As abelhas que vemos na caixa são as que ainda não tinham entrado para a nova colmeia.
Depois de todas recolhidas “a porta” foi fechada e a colmeia foi deslocada para o interior da arrecadação “Casa do Mel”.
Fez-se a ligação ao exterior, abriu-se “a porta” e, na manhã seguinte as nossas amigas voltaram às suas flores e destas à sua nova casa.

São de louvar as iniciatvas deste género, por quem gosta das abelhas, muito para lá da sua importância económica:
"Confesso que a construí a pensar nas abelhas, em mim e nos meus netos.
Irei utilizá-la em exposições sempre que for possível e de manifesto interesse
".

Construção da Colmeia de Observação baseada na consulta de: http://www.bonterrabees.com/

19 abril, 2011

Beekeeping, over the rainbow...

Fotografia obtida no apiário do amigo Rui Nobre, entre Beja e Mértola.
O montedomel deseja uma Páscoa Feliz a todos os visitantes...!!!

http://www.youtube.com/watch?v=V1bFr2SWP1I

15 abril, 2011

VARROOSE, Bodas de Prata…

Se o ácaro varroa servisse para aromatizar aguardentes, decerto já teríamos uma cave assinalável…

Desde a segunda metade da década de 1980 que os apicultores vêm nesta moléstia o principal motivo de preocupação. Senão ainda os custos e trabalhos acrescidos com o seu tratamento, tal como os eventuais resíduos no mel… A sua chegada representou o fim de muitas colónias de abelhas, apicultores que abandonaram a actividade e até de associações que desapareceram.

Sem grande erro, podemos dividir esses 25 anos em quatro períodos distintos:

1º - Estupefacção e medo

Desde meados de 1980 até aos primeiros anos de 1990.
Ninguém esperava nem estava preparado para o embate de tão terrível praga. Os conhecimentos eram poucos e os medicamentos disponíveis menos ainda, e pouco eficazes.
Produtos pioneiros como o Perizin e o Apitol deram a primeira ajuda. No entanto, só algum tempo depois o Apistan conseguiu travar o ímpeto do então Varroa jacobsoni. Foi um período muito confuso, os técnicos do MADRP e laboratórios desdobravam-se no terreno na assistência às associações, apicultores e explorações apícolas.

2º - Ponderação, respeito, e esperança

Década de 1990 até ao princípio do novo milénio. Além do Apistan surgiu outro produto homologado, o Apivar, este à base de amitraz. A eficácia destes dois medicamentos, tal como a dos dois alternativos (clandestinos: Klartan e Acadrex) pareceram ter resolvido o problema da Varroose.

A aplicação de dois tratamentos anuais por colónia reduzia de tal forma as populações de ácaros que esta parasitose quase foi esquecida… De qualquer forma e face aos conhecimentos do que se passara na década anterior, as associações e apicultores eram muito criteriosos nas datas, nas substâncias activas e nos modos de aplicação dos acaricidas.

É também neste período que surge o Programa Apícola Nacional (inicialmente Programa de Acções de Melhoria da Produção e Comercialização do Mel). Onde a distribuição gratuita de medicamentos e a possibilidade de as associações poderem contratar técnicos, muito animou o sector.

3º - Controlo aparente e excesso de confiança

Inícios do novo milénio até 2005/2006.
Surgem novas formulações no mercado como o Bayvarol, à base de flumetrina. Os medicamentos ditos homeopáticos, que já existiam, ganham neste período forte popularidade, como os que utilizam Timol, Ácido Oxálico e Ácido Fórmico, entre outros.
Dois deles, que utilizam o Timol são homologados: o Apiguard que surgiu primeiro e o Thymovar que surgiu mais recentemente.

É também neste período que muitos outros medicamentos clandestinos fazem a sua aparição. A oferta, preço e disponibilidade de formulações no mercado (entre homologados e clandestinos) é de tal ordem que a escolha de uma delas pelos apicultores é quase uma roleta russa.

Assistiu-se a uma fase em que na mesma região e na mesma data de tratamento os apicultores tratavam com formulações diferentes, seleccionadas por vezes de forma aleatória. Instala-se de novo a confusão, fala-se muito em resistências por parte do ácaro agora chamado Varroa destructor.

Abelha jovem com as asas atrofiadas, sintoma indirecto da varroose.

4º - Novo descontrole e … esperança reduzida

De 2005/2006 até à actualidade.
Acentuaram-se os receios do período anterior. Cada vez os acaricidas parecem menos eficazes e a necessidade de tratamentos suplementares uma realidade. Há apicultores a tratarem 4 e 5 vezes num ano e por vezes sem sucesso. As baixas sucedem-se.

É também neste período que se começa a falar em SDC (Sindroma do Despovoamento de Colmeias) onde o descontrolo da Varroose não é isento de culpa.
Os serviços oficiais do MADRP reagem com a apatia que já vem sendo habitual na última década, contrastando muito com o empenho demonstrado nos primeiros anos da entrada do ácaro.
Continuam a faltar os almejados estudos regionais (locais?) de eficácia dos medicamentos. Entretanto, os sucessivos Programas Apícolas já gastaram milhares de euros nessa rubrica.

Se os primeiros dois períodos pertenceram aos químicos de síntese e o terceiro aos produtos homeopáticos, este último parece ser o despontar de uma nova estratégia sanitária: os suplementos nutritivos com propriedades medicamentosas como o Vitafeed Gold  com acção sobre o Nosema apis.

Não são clandestinos nem tão pouco homologados, nem precisam, não sendo medicamentos estão isentos desse processo, certo é que parecem ter boa aceitação junto dos apicultores.

Face ao exposto, cumpre-nos perguntar: de quem é a culpa?

Eficácia duvidosa dos medicamentos?

Aplicação incorrecta dos acaricidas associada a erros de maneio?

Diversidade climática (altitude, temperaturas…) ao longo do país?

Efeito sinérgico negativo de outros factores?

Colmeias a mais para a capacidade de suporte do meio?

Evolução dos ácaros para formas mais agressivas e resistentes?

Populações actuais do ácaro Varroa destructor com muitas estirpes (genéticas) a conviver?

Respostas tão diversas aos diferentes acaricidas parecem indiciar grande heterogeneidade ao nível do genoma…

Como se processa a aquisição de “RESISTÊNCIAS” por parte do ácaro ???

Antes de mais, e este conceito será muito importante mais à frente, NENHUM ácaro (individualmente) adquire resistência aos acaricidas. Esta característica poderá sim ser adquirida pela POPULAÇÃO de ácaros.

Vamos supor que as “varroas” da imagem seguinte representam a totalidade desses ácaros numa região, num país ou num continente. Visualmente parecem-nos todas iguais: forma elíptica, avermelhadas e muito pequenas.

Se aplicarmos um determinado medicamento (X) com acção acaricida a todas essas varroas, o resultado será óbvio: a grande maioria ou a quase totalidade irá sucumbir.

No gráfico anterior observa-se a quebra abrupta no número de varroas a seguir a um tratamento bem sucedido. No entanto, uma percentagem muito reduzida acaba por resistir, sobreviver, reiniciando a reprodução e repondo os efectivos perdidos.

Este exemplo tem sido repetido vezes incontáveis desde que há vida na terra. Caso contrário dava-se a extinção… que também acontece.

Porque razão alguns indivíduos sobreviveram à alteração por nós provocada (aplicação de medicamentos) tornando-lhes o meio tão adverso?

1- Variando consoante o medicamento, a forma de aplicação e razões aleatórias, a dose letal poderá não ter atingido os ácaros sobreviventes.

2- Diferenças nos ácaros, que escapam a uma simples análise visual, devem conferir-lhes alguma vantagem selectiva sobre os restantes e… lhes permite sobreviver.

Os fenómenos aleatórios, tipos de medicamento e formas de aplicação, face ao número de vezes com que milhões de apicultores tratam anualmente milhares de milhões de colónias de abelhas em todo o mundo, há mais de duas décadas, não chegam para justificar a sobrevivência crescente que se regista no ácaro Varroa destructor. Pelo que a primeira hipótese parece estar definitivamente afastada.

Nesta fase já percebemos que a RESISTÊNCIA aos acaricidas não se cria. Ela já existe, a multiplicidade de genótipos, alberga determinados indivíduos com características especiais.
Em condições normais nada os parece distinguir dos demais, até ocorrem em baixas frequências. Logo que alteramos o meio, com a colocação de acaricidas, estamos a dar vantagem selectiva aos indivíduos portadores dessa resistência.
Os competidores morrem, a grande maioria, e a minoria sobrevivente pode assim reproduzir-se livremente, deixar muita descendência e ver o seu número (frequência) muito aumentado.

Por este motivo, quando a resistência se verifica, a cada aplicação de medicamentos, cada vez menos são os ácaros que morrem, mais depressa a sua população atinge os níveis alarmantes e mais frequentes terão de ser as aplicações de medicamentos.

No gráfico anterior, comparação da resposta das varroas ao tratamento: A- Tratamento bem sucedido, B- Resistência crescente dos ácaros.

Quando tal sucede, ou melhor, muito antes de tal suceder importa substituir a substância activa utilizada nos tratamentos anteriores por outra diferente (Y).

Espera-se assim que os ácaros resistentes à primeira formulação sejam sensíveis à nova, e o tratamento seja bem sucedido.
Não esquecer que a cada tratamento importa sempre monitorizar a respectiva taxa de sucesso, pelos métodos habituais. Caso tal não se verifique, há obviamente que mudar de estratégia…

Como era de esperar, mais uma vez o riquíssimo pool genético das populações de seres vivos já possui indivíduos resistentes ao novo medicamento e recapitulam-se de novo os acontecimentos…

Atenção: Nem sempre o pool genético de determinada população de seres vivos possui todas as soluções para os problemas que surjam, nomeadamente as alterações ambientais (naturais ou impostas por nós: aplicação de químicos).
Fala-se em extinção nesses casos, mas no nosso, com o Varroa destructor, fazem mais sentido as leis de Murphy e decerto que o varroa terá sempre uma solução…

Medidas que ajudam, mas só por si não resolvem:

a) Estudos Regionais/Locais da eficácia de cada medicamento.

b) Aplicação da mesma substância activa em cada Região/Local.

c) Sincronização das datas de tratamento (Por região, local, associação…)

d) Monitorização do grau de infecção das colónias, no pós-tratamento:

e) Alternância periódica (anual, bianual…) das substâncias activas.

f) Complementar todas estas medidas com profiláticos.

g) Dobrar os cuidados com a higienização periódica das colmeias (a mortalidade de colónias muitas vezes é ampliada por outros agentes associados à varroa), substituição periódica de ceras…

h) Selecção de colónias de abelhas (antes dos desdobramentos ou criação de rainhas) com base no comportamento higiénico em geral:

Situação curiosa e muito recente a do comportamento SMR (Suppress Mite Reproduction), Supressão da Reprodução dos Ácaros, baseada na existência de estirpes de abelhas que detectam os varroas na criação operculada, desoperculam as ninfas e retiram o ácaro ou limpam todo o alvéolo:

i) Utilização de Estrados Sanitários.
Estratégia muito curiosa, que aproveitando-se da queda natural dos ácaros, evita que estes voltem a infectar outra abelha.

Em situações normais, e pelas razões mais variadas, o ácaro Varroa destructor sendo um parasita que se move sobre o hospedeiro, pode cair. Quando isso acontece, muito rapidamente a varroa “apanha boleia” noutra abelha e reinicia o ataque.

Com os estrados sanitários, em rede e com ou sem estrado metálico, o ácaro fica sem acesso às abelhas acabando por morrer. Este processo que não controla na totalidade a população de varroas, mas faz com que aquela demore muito mais a atingir níveis alarmantes ou letais para as abelhas, na medida em que cada ácaro ao cair fica automaticamente anulado.

Como se pode observar no último gráfico, na presença de estrados sanitários e a seguir a um tratamento eficaz, a população de varroas demora muito mais tempo a estabelecer-se e a atingir níveis letais, podendo inclusivamente alargar-se o período entre tratamentos.
A - Tratamento bem sucedido, sem estrados sanitários. C - Tratamento bem sucedido na presença de estrados sanitários.

CURIOSIDADE: À luz do que já foi dito, dentro de alguns anos (?) as populações de ácaros poderão tornar-se resistentes aos estrados sanitários.
Parece estranho dito assim, mas algumas características terão uns ácaros e não outros que os torna mais susceptíveis de cair das abelhas. Esses ácaros vão ter uma taxa de reprodução/sobrevivência menor que os outros, que se “seguram” melhor. Se essa característica for transmitida hereditariamente, dentro de um tempo indefinido todos os ácaros poderão deixar de cair para os estrados.

j) Utilização de cera moldada com alvéolos de tamanho reduzido. Estratégia de utilização recente, que parece cada vez mais angariar novos adeptos. Baseia-se no facto de a redução dos alvéolos dos actuais 5,7mm para 4,9mm (como supostamente acontecia com os favos naturais das abelhas) fazer subir a temperatura interna do ninho, alterando as temperaturas óptimas de actuação do varroa (que requer temperaturas mais baixas) e assim diminuir-lhe o potencial de reprodução e ataque:

Para terminar, não queria deixar de partilhar uma citação muito curiosa (de Oscar Perone) e que de alguma forma ilustra bem o carácter peculiar desta moléstia e… que acaba por redistribuir as culpas que decerto não morrem solteiras…

“A Varroa é a primeira vítima deste “filme de terror” (…) pois que para nenhum parasita é “negócio” matar o seu hospedeiro, pela simples razão que a morte do parasitado é também a morte do parasita…”

Curva de crescimento de uma colónia de abelhas ao longo do ano.

Curva de crescimento de uma colónia de abelhas parasitada por varroas.
De notar que o colapso das abelhas "arrasta" também os ácaros parasitas.

Parece pouco natural este parasitismo "insustentavel", onde o parasita acaba por sucumbir à sua própria voracidade...

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Varroose e Selecção Natural http://montedomel.blogspot.com/2009/06/varroose-e-seleccao-natural.html

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Varroose, o Princípio do Fim?
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13 abril, 2011

Grelhas para Própolis em Metal

Durante a visita ao Sr. Joaquim Correia, em Rio Mau, foi-me apresentada uma das suas mais enigmáticas “invenções apícolas”: a grelha metálica para própolis.

Na tarde que passei com ele muitos foram os “inventos” e alterações que o idoso me confidenciou ter feito, a maioria em utensílios apícolas. De louvar o espírito crítico com que ainda hoje olha para o sector, sobretudo para as melhorias que deviam ser efectuadas. É a vantagem de ter sido fabricante e apicultor em simultâneo, sobretudo a vantagem de ser um criativo.

Ao que parece, a dita grelha metálica não passou de um protótipo, uma experiência que até resultou, mas não passou da fase de teste. Abandonou-a por causa da idade, ainda lhe faltam alguns melhoramentos. A mim pareceu-me perfeita…

Não deixa de ser um equipamento muito curioso e quiçá bastante útil. Aparentemente demonstra algumas vantagens relativamente aos métodos convencionais: a facilidade de extracção do própolis, a resistência/longevidade do equipamento e a facilidade de higienização.

Trata-se de um caixilho de metal, inox, com réguas recortadas onde encaixam umas dezenas de arames também em aço inoxidável. Estas estruturas eram colocadas em grupos de quatro sobre os quadros de uma colmeia.
O objectivo seria o preenchimento com própolis dos espaços entre os arames, à semelhança das grelhas comuns. Chego a pensar no facto de os arames se encontrarem soltos não seja um estímulo para que as abelhas os fixem, propolizando-os.

Disse-me que uma única grelha grande (do tamanho da colmeia) era menos eficaz que quatro pequenas. Não me chegou a dizer as razões, talvez por causa do tamanho dos arames…

Na colheita do própolis, ou se recolhia toda a grelha ou apenas se substituíam os arames propolizados por outros limpos, mantendo o equipamento em produção contínua.
Muito prática era depois a forma de separar o própolis dos arames, tendo concebido também um utensílio específico para o efeito. Uma placa de metal a servir de base, onde se fixava um recipiente circular com um cone afiado ao centro. Tanto a placa rectangular como o cone eram perfurados, de modo a deixar passar o arame propolizado por dentro.

O dito arame era enfiado por cima, no sentido descendente pelo orifício apertado do cone, de modo que apenas o arame passasse e o própolis ficasse retido no bico do cone, escorregando para o recipiente. A vareta saía limpa pelo outro lado.

Desta forma, fácil e expedita, recolhia-se rapidamente o própolis de uma boa quantidade de arames, grelhas e colmeias. Para retirar o própolis do recipiente bastava desajustar este da base metálica e colocar a respectiva carga num saco.
Toda a operação era executada sem necessidade de congelar as grelhas ou os arames e retirava-se a totalidade do própolis.

Fica a proposta para os nossos criativos apicultores reproduzirem, experimentarem e até melhorarem este método.

De referir que o equipamento original em arame não estava disponível, apenas vi a grelha que reproduzi nas fotos, que em vez de arames utiliza pequenas varetas de secção em “U”. O princípio é o mesmo, apenas a estas lhes falta o utensílio para a extracção.

Curiosamente, no dia seguinte, em visita à Macmel em Macedo de Cavaleiros, deparou-se-me esta recentíssima grelha para recolha de própolis. Novidade que deverá ser promovida este ano: tubos de plástico, unidos, para que as abelhas encham os interstícios com própolis… não vos lembra nada ???