22 novembro, 2012

Mel de "Santa Maria de Todo o Mundo"...

 
Video enviado por um amigo
"No creo en las brujas, pero que las hay, las hay"
...e mais não digo!

7 comentários:

Luís Miguel disse...

E o mais engraçado é na rotulagem aparecer mistura de mel UE e nao UE, sendo que o que vem de fora é já a mistura que vemos testemunhada no video, para "enganar" melhor os consumidores, ainda lhe misturam mel que mesmo sendo UE nao se sabe a origem.

Anónimo disse...

É absolutamente inacreditável! Mas infelizmente é o país que temos ou, será melhor dizer, a Europa que temos...
Há por aí uns indivíduos atrás de colheres de pau, da falta do símbolo "ponto verde" nos rótulos de micro produtores, ou do nº da UPP em caracteres demasiado pequenos.
Será que ainda não viram isto ? Ou será que não estão interessados em ver ?
Ou será mais uma vertente da colossal burla nacional/europeia em que estamos mergulhados ?
Que raio é preciso que nos façam mais para ACORDARMOS ???
Um forte abraço para o António Sérgio.
Abelhasah.

Alien disse...

Há uns anos atrás, já nem sei em que circunstâncias, um artigo qualquer que escrevi, questionei a DGV acerca das muitas, muitissimas preocupações com a qualidade e sanidade dos méis produzidos e processados na Europa.
E disse igualmente que tais preocupações eram muito legitimas, tudo o que promova ou salvaguarde a saude dos consumidores é de louvar. Exceptuando, claro está o exagero das colheres de pau...

Mas as autoridades sanitárias perdem a razão quando se trata do mel importado (para não falar na extensa lista de outros temas...) sobre o qual pouco ou nada sabemos.
A ASAE visita as melarias chinesas?
Como são tratadas as abelhas? e as condições de processamento do mel? etc, etc, etc.

Ou $erá que a$ preocupaçõe$ com o$ con$umidore$ não têm a$$im tanto a ver com a $aúde???

bem hajam...

Eco-Escolas disse...

Bom… colheres de pau, símbolo “ponto verde”… mais 1 chefe de gabinete (4592€), 10 assessores (3653€), 7 adjuntos (3287€), 4 técnicos especialistas (3653€), 10 secretárias pessoais (1882€), 1 coordenadora (1506€), 13 técnicos administrativos (1600€), 9 apoio auxiliar (975€) e 12 motoristas (1848€). Ao todo são quase 150000 €/mês que o gabinete do Sr. Primeiro-ministro gasta em pessoal. Pouca coisa.
Isto é o degredo da nação que depois se reflete em muita coisa e claro, numa ASAE inconsequente, surda, cega e muda.
Há uns anos atrás, a DECO teve uma excelente iniciativa, mas também inconsequente, precisamente pelo degredo da nossa nação europeia fomentado pelos nossos desgovernantes.
Foi feita uma recolha aleatória de méis nos supermercados e efetuadas análises para despiste, penso eu de antibióticos no mel. Fui convidado a assistir à contra-análise (uma vez que uma das amostras recolhida era nossa) no laboratório de sanidade da DRDA.
Dos resultados apurou-se que o clorafenicol, um antibiótico proibido na União Europeia na produção de alimentos para consumo humano, foi encontrado em algumas amostras nomeadamente “Mel de mil Flores” – Marca Continente, Granja de São Francisco , Diése, …. e em mais duas ou três amostras que não interessa referir. É engraçado que nos rótulos destas embalagens encontramos o tal “Misturas de méis da CE” e talvez de méis não CE. Enfim mais de metade dos méis analisados continham resíduos de medicamentos.
Dois anos depois a DECO faz um estudo semelhante e 30% das amostras continuavam na mesma situação. O que dizer? Alguém se preocupa em fiscalizar e controlar este problema. Claro que não?
Temos uma ASAE que se preocupa apenas em perseguir sistematicamente o pequeno apicultor na sua UPP, fechando os olhos aos grandes senhores que inundam o nosso país e a nossa ilha (Terceira) de um melaço embalado em frascos de vidro com uns rótulos a dizerem mel. Como é possível, nos dias que correm, permitirem uma coisa destas? É de facto, um atentado a todos os apicultores.

António Marques
Frutercoop

Anónimo disse...

De facto é fundamental que cada um cumpra o seu papel e isso passa pelo cumprimento da legislação em vigor.
Deve a ASAE/IRAE(Açores)fiscalizar, não só o produto e os produtores, mas também a comercialização.E neste particular as entidades que procedem à venda.
Se todos fossem fiscalizados, certamente tudo seria diferente.

Eco-Escolas disse...

Como disse o Sr. Anónimo temos de cumprir ou pelo menos tentar cumprir a legislação atual.
A Frutercoop neste momento encontra-se numa fase de transição, o projeto de construção da nova estrutura foi recentemente aprovado, e tem de desenvolver a sua atividade recorrendo aos (fracos) recursos que possui.
Neste momento os associados (apicultores) efetuam a cresta/embalamento nas suas UPP e na Fruterccop procede-se à rotulagem e comercialização. Ou seja, a Frutercoop neste momento funciona quase única e exclusivamente como retalhista. É claro que não estamos satisfeitos com esta situação e queremos, quanto antes, alterar o rumo dos acontecimentos. Esperamos já n início de 2013 ter em marcha a construção da nova estrutura que inclui uma melaria.
Apesar de todos os entraves e condicionalismos fazemos o possível para termos um produto apresentável e temos o cuidado de, no que concerne à rotulagem, mantermo-nos atualizados cumprindo a legislação em vigor nesta matéria.
Relativamente ao produto, também podemos garantir que o mesmo se encontra em termos físico químicos e organoléticos, dentro dos parâmetros legais. Portanto, a qualidade nunca poderá ser posta em causa ou questionada.
Em jeito de conclusão, penso que a Frutercoop tem feito um esforço, penso que reconhecido por muita boa gente, para comercializar os produtos dos seus associados dentro das melhores condições possíveis.
O Agrupamento de Produtores de Mel foi criado em 1996 (já vai para 17 anos) e mantém praticamente todos os produtores fundadores. Penso que este é um sinal de união.


António Marques

Alien disse...

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