Desde que tenho “memórias
apícolas” que os apicultores referem uma mortalidade de cerca de 5% nas
colónias durante o Inverno. Este número pode oscilar três ou quatro pontos percentuais,
sendo mesmo assim considerada normal.
Nos últimos seis ou sete anos a
perda invernal de efectivos subiu consideravelmente nalgumas regiões, tendo
atingido os 50% e até mais, se bem que ultimamente ande abaixo dos 20%.
A lista negra:
- Varroa (tem as costas largas, aguenta com qualquer culpa)
- Nosemose (suponho que foi mais uma “nosemose cerebral” e
estratégica)
- Um virús israelita (sim, também matam abelhas)
- Alterações Climáticas (cuidado, esta é um perigo sério)
- Quimiotóxicos (estes também)
- Transgénicos (piores que os dois anteriores)
- Radiação electromagnética (negócio demasiado chorudo para matar
seja o que for)
- Politica Apícola (essa até ponho a mãos no lume pela inocência… com luvas de
amianto)
Os factos:
Nesses anos foram inúmeros os
relatos de apicultores cujos efectivos sofreram baixas superiores a 50%, alguns
profissionais chegaram a perder várias centenas de colónias, o que á cotação
actual representa prejuízos muito avultados.
Em 2008, do meu efectivo de 90
colónias perdi exactamente 45 durante o Inverno. Se por um lado foi muito
desagradável a experiência, por outro facilitou-me bastante as contas para
saber a percentagem de mortalidade.
Alguns amigos sugeriram que seria
varroose mal medicada.
Curiosamente tinha feito acurada
busca a esses ácaros antes desse Inverno e não encontrei nenhum. Na época
seguinte (um ano depois) tinha as colmeias completamente infestadas de varroa
que eliminei com facilidade e sem prejuízo de nenhuma colónia.
Há cerca de oito ou nove anos
recuperei uma dezena de colmeias com um grau de infestação de varroa de 56,4%.
Limitei-me a usar uma dose ligeiramente reforçada de acaricida e tratei-as sem
qualquer perda de efectivos.
Ou seja, pelas minhas
experiências, estas e outras, a varroa é um bicho com um feitiozinho terrível,
mas não justifica tal mortalidade de colónias, até porque os tratamentos
disponíveis continuam a garantir bons resultados, recuperando até casos
aparentemente perdidos.
No fim do Verão de 2009, em
Montemor o Novo, tive a seguinte conversa com o conhecido técnico António G. Pajuelo,
que podem consultar no link:
e que bastante me elucidou para
as possíveis causas da elevada mortalidade invernal de colónias.
Nova lista negra mais actual:
- Alterações climáticas com
período estival cada vez mais quente e seco.
- Mais e maiores fogos florestais
durante o Verão.
- Maiores áreas de floração
destruídas pela seca e pelos incêndios no fim do Verão.
- Pressão das seguradoras sobre
os agricultores para que façam desmatações massivas.
- Grandes concentrações de
colmeias motivadas pelos projectos Proder sem que hajam preocupações com o
ordenamento por parte das entidades oficiais.
Segundo A. G. Pajuelo, o momento
crucial que poderá ditar o sucesso/insucesso das colónias de abelhas durante o
Inverno, é precisamente o fim do Verão. Nomeadamente a floração disponível
(néctar e pólen) para que a rainha seja estimulada para a postura e para que
essas abelhas novas e saudáveis sejam em número suficiente para resistirem aos
quatro ou cinco meses de invernia.
Caso contrário, sem floração e
sem postura, as abelhas destinadas a atravessar o longo período de Inverno
seriam as abelhas adultas que passaram o Verão a trabalhar, exaustas e já com a
vida no fim, levando inevitavelmente ao colapso da colónia.
Face ao exposto e mercê da minha
má experiência de 2008 resolvi colocar tais conselhos em prática.
Continuação da Experiência:
Na última semana de cada mês de
Agosto ou primeira semana de Setembro tenho por hábito inspecionar as colmeias,
onde anoto sobretudo:
a) – Número de quadros ocupados
por abelhas.
b) – Número de quadros ocupados
por criação, que convém ser igual ou superior a cinco.
c) – Quadros com reservas de mel
e pólen.
d) – Sinais de varroose e ou
outra moléstia.
Raro é o ano que tal análise me
dê resultados satisfatórios, normalmente o número de quadros de criação é igual
ou inferior a cinco.
Devo dizer que todos os anos
desloco as colmeias dos apiários de Primavera para locais com floração de
Verão, próximos de água e á sombra. Apesar das condições referidas e de quase
sempre ter produção de mel de Verão, invariavelmente as colónias de abelhas
encontram-se fracas de criação à entrada do Outono.
Suponho que este fenómeno seja
semelhante em boa parte do território nacional, mais agravado ainda em locais
sem floração de Verão e Outono.
Opto então por seguir o seguinte Calendário de Alimentação Artificial:
Setembro: 2 Sessões de Alimento Artificial Estimulante.
Outubro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Novembro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Dezembro: 1 ou 2 Sessões de Alimento Artificial de Manutenção.
Janeiro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Fevereiro: 2 Sessões de Alimento Artificial Estimulante.
Em que:
Alimento Artificial Estimulante: Alimento de consistência líquida
ou quase líquida, semelhante ao néctar natural das flores, destinado a
estimular a rainha para a postura, levando ao aumento da colónia de abelhas.
Composição por colmeia:
350g de açúcar + 100g de mel +
50g de (pólen ou levedura de cerveja) + água, sal e limão.
Esta composição não é rígida, quanto
maior for o ratio açúcar/mel mais barato é o alimento, mas não convém ser
exageradamente grande pois o mel torna o xarope muito mais apetecível para as
abelhas. Já a proteína (pólen e levedura de cerveja) também podia/devia ser
aumentada para 100g/colmeia, mas este é o componente mais caro…
Procedimento:
Coloca-se a totalidade do açúcar
num recipiente suficientemente grande e com uma quantidade de água igual ao
peso do açúcar mais o peso do mel (aprox. 450g/colmeia). A mistura é fervida
até à dissolução do açúcar, tenho por hábito colocar uma colher de sopa de sal
para adicionar electrólitos.
Retira-se o xarope do fogão,
deixa-se arrefecer um pouco e adiciona-se a totalidade do mel. Só mais tarde e
quando a temperatura da mistura ronda os 30 a 40º C (quando colocamos o dedo e
não nos queimamos) é que se adiciona a levedura de cerveja e ou o pólen.
Finalmente podemos também colocar o sumo de meio limão para evitar (ou
retardar) a fermentação do xarope e distribui-se pelos alimentadores nas
colmeias.
Alimento Artificial de Manutenção:
Alimento de consistência pastosa,
quase sólida, que não estimula a rainha para a postura, é utilizado sobretudo
no período de temperaturas mais baixas e serve para alimentar/manter a
população existente.
Composição e Procedimento:
A composição é rigorosamente
igual ao estimulante, apenas se utiliza muito menos água para o alimento ficar
mais pastoso. Normalmente utilizo uma quantidade de água equivalente a 20% do
peso do açúcar + mel.
Os custos por colmeia (em 2014):
Açúcar: 1,00€/kg, 350g = 0,35€/colmeia
Mel: 3,50€/kg, 100g = 0,35€/colmeia
Pólen: 7,00€/kg, 50g =
0,35€/colmeia
Levedura de Cerveja: 3,00€/kg,
50g = 0,15€/colmeia
Total (com Pólen): 1,05€/colmeia
Total (com Levedura de Cerveja):
0,85€/colmeia
Não contei com o gás, o
combustível, o tempo, etc, mas estes factores não vão encarecer demasiado o
alimento.
Humedecer o pólen ou a levedura de cerveja antes de os colocar na mistura ajuda à homogeneização e evita a formação de grumos.
Supondo que optamos pela Levedura
de Cerveja, com resultados iguais ao pólen e mais barata e assumindo um custo
total de 1,00€/colmeia, com o
calendário de tratamentos que proponho lá atrás, temos um custo global por
colmeia de 8,00€ ou 9,00€ num ano. Valor que me parece
pouco relevante, o equivalente a 2,5 kg de mel aos preços de 2014.
Podemos diminuir os custos da
Alimentação Artificial com outra calendarização:
Setembro: 2 Sessões de Alimento Artificial Estimulante.
Outubro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Dezembro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Janeiro: 1 Sessão de Alimento Artificial de Manutenção.
Fevereiro: 1 Sessão de Alimento Artificial Estimulante.
Desta forma o custo global era de
6,00€/colmeia, mais arriscado mas
ainda assim funcional.
Pessoalmente já utilizei esta
fórmula com bons resultados e outra com doze sessões de alimentação o que me
pareceu algo exagerado. Se não desdobrarmos as colónias antes da Primavera teremos
de fazer um rigoroso controlo de enxameação.
Ainda acerca da Calendarização:
Setembro: As duas sessões de alimentação estimulante nesta data
justificam-se pelas razões atrás apontadas: se por um lado é a data estratégica
para a rainha aumentar a postura e assim haver quantidade suficiente de abelhas
novas e saudáveis para passar o Inverno, por outro, a ausência de floração
associada a grandes efectivos de abelhas leva a situações de fome e não
renovação das populações de abelhas.
Tal afirmação há uns anos atrás
era um contras-senso, uma vez que sempre se desaconselharam os
apicultores a estimular as abelhas antes do Inverno e pelas razões mais que
óbvias.
Outubro: A(s) sessão(ões) de alimento de manutenção (o mais sólidas
possível) aconselhada(s) para este mês, justifica-se mais para desencorajar a
rainha da postura do que propriamente para alimentar as abelhas. Até porque com
as primeiras chuvas e com temperaturas ainda amenas há sempre algumas flores a
despontar nesta data.
Novembro, Dezembro e Janeiro: Tratam-se de meses frios onde há toda
a conveniência em alimentar as abelhas com xaropes pastosos e ricos em
proteína.
Claro que há muitas regiões ricas
em eucalipto, alecrim, algumas urzes entre outras florações, que dispensam um calendário
de alimentação tão rigoroso.
Fevereiro (e até Março): A alimentação estimulante a partir do
início ou meados de Fevereiro é já tradicional entre os nossos apicultores,
sobretudo nas regiões de invernias rigorosas, para estimularem a rainha e dimensionarem
a colónia para a época principal de produção. Quem seguir este calendário de
alimentação (com a manutenção durante os meses frios) pode optar por uma única
dose estimulante em Fevereiro pois é suficiente.
Extra Calendarização:
É comum (infelizmente), quando os
meses de Março e Abril são muito chuvosos, depararmo-nos com algumas colónias
mortas, quase sempre as mais fortes.
Tal facto costuma desconcertar os
apicultores, visto as colónias menos desenvolvidas resistirem a dias contínuos
de chuva e as mais populosas normalmente morrerem. Mas faz todo o sentido, nas
colónias muito populosas onde os alvéolos que deviam conter as reservas estão
ocupados por milhares de “bocas” famintas, após quatro ou cinco dias
consecutivos de chuva podem colapsar muito facilmente.
Neste caso o apicultor deve estar
atento e ao fim de dois ou três dias seguidos de chuva convém ministrar uma
dose (ou mais) de alimento de manutenção muito sólido. Não só atrasa a postura
da rainha como providencia a subsistência para a grande quantidade de larvas já
nascidas.
Principais cuidados na ministração do alimento às colmeias:
- Utilização de alimentadores
internos para evitar a pilhagem, normalmente colocados entre o tampo e a
prancheta. Também se pode utilizar entre os quadros ou sobre o topo dos
quadros, normalmente evito estes últimos para não abrir a colmeia na estação
fria.
- A alimentação é ministrada ao
entardecer ou à noite, quando as abelhas deixam de circular, também para evitar
a pilhagem.
- Colocar palha, folhas secas ou
outro material qualquer sobre o alimento para evitar que as abelhas se afoguem
no xarope (seja líquido ou sólido)
- A dose de alimento deve ser
proporcional à população da colónia (número de quadros ocupados por abelhas),
cerca de 500 a 700g para dez quadros e 300g para cinco quadros.
Na próxima sessão de alimentação
aferir as quantidades consoante as abelhas tenham mobilizado ou não o alimento
e a velocidade com que o fizeram. Para isso deve inspecionar os alimentadores
dois ou três dias depois.
Outros factos, ou Conclusões…
Desde que optei por este formato
de maneio apícola, no Inverno de 2009, que as minhas perdas de efectivos na
estação fria são francamente inferiores a 5%.
Claro que além dos suplementos
nutricionais mantenho e acentuo os cuidados com a sanidade e com a escolha de
locais óptimos para a instalação de apiários entre outras preocupações.
Desde essa data que durante os
meses de Fevereiro e Março desdobro as minhas colónias atingindo sensivelmente
o dobro dos efectivos que posso e pretendo manter, sem com isso alterar muito a
produção de mel.
Por essas e outras razões, há
quatro ou cinco anos que “dispenso” cerca de metade do efectivo a apicultores
interessados, para repor o número de colmeias original e cada vez que o faço
exijo que o beneficiado seleccione as melhores colónias após aturada inspecção
para evitar complicações futuras.
Ou seja, há quatro ou cinco anos
que faço uma selecção negativa das
minhas colmeias. Retendo só e apenas as piores, nomeadamente aquelas cuja
população não ocupe a totalidade dos quadros à data da transacção ou que
apresentem menos quadros com criação.
Tal perspectiva preocupou-me, por
esse andar dentro de alguns anos era suposto ter as piores colónias ou mesmo
ficar sem abelhas.
Mas os factos não demonstraram
isso. Seguindo o maneio alimentar que ora apresento, e complementando-o com
transumância na estação quente, sempre me deparo com colónias fortíssimas e a
fervilhar de abelhas logo na primeira inspecção primaveril.
É quase certo que o factor
limitante que tantas baixas provocou nas colónias de abelhas tivesse sido
efectivamente a disponibilidade de nutrientes.
Providenciando às abelhas abrigos
e sanidade adequada, controlando os predadores e os parasitas, proporcionando-lhes quantitativa e
qualitativamente hidratos de carbono e proteínas, elas resolverão todos os seus
problemas.
Será exagero colocar em causa a selecção
de rainhas à luz do que aqui foi dito?
Assuntos relacionados publicados no montedomel:
1. Alimento Artificial de Inverno
2. Alimento Artificial para Abelhas: Formas de Aplicação
3. Contabilidade Apícola
4. O Açúcar no Alimento das Abelhas
5. Alimentadores Internos para Colmeias
6. Alimentador de Abelhas “Anti-afogamento”
7. Alimentadores Artificiais Colectivos e Individuais
8. A Sanidade Apícola ou a Insanidade Humana?
9. Ordenamento Apícola, Densidades de Colmeias
12 comentários:
Mais um excelente artigo. Já tínhamos saudades.
Um Abraço
Luís
Olá Luís,
De facto tenho andado algo "arredado" da apicultura na net, espero voltar a escrever de novo com mais frequência.
Um pedido de desculpa por só agora ter conhecido o seu blog, do qual gostei bastante e já fiz um link no montedomel.
Abraço e bom trabalho na apicultura açoriana
Joaquim Pifano
Boa noite, primeiro queria dizer que achei mais uma vez muito interessante o artigo e também muito útil, uma vez que pretendo no próximo ano desdobrar as minhas colmeias. Queria apenas perguntar-lhe uma coisa onde consigo comprar a levedura de cerveja na zona de Portalegre, é que queria experimentar esta técnica e falta-me apenas a levedura.
Cumprimentos
Daniel Morais
Olá Daniel Morais,
Envie-me por favor um mail para montedomel@gmail.com
Um abraço
Joaquim Pifano
5 estrelas.
Este artigo como muitos outros que estão neste blog são sem dúvida uma grande ajuda para muitos apicultores.
abraço
Osvaldo
boa tarde srº Joaquim Pifano
ainda vou a tempo de fazer a alimentação estimulante?
cumprimentos
oscar rebelo
Olá Óscar Rebelo,
Claro que está a tempo, as datas não são rígidas, de qualquer forma e apesar do mau tempo dos últimos dias ainda falta muito para o Inverno.
O importante é garantir que haja uma boa quantidade de abelhas novas e saudáveis , bem como mantê-las para que a colónia passe o Inverno em boas condições.
Cumprimentos
Joaquim Pifano
Excelente artigo.
De realçar a introdução de proteínas na alimentação estimulante, geralmente ausente nas receitas tradicionais e que pode fazer toda a diferença.
Um abraço,
Abelhasah.
Olá,
Antes de mais, obrigado pela partilha de informação bastante interessante no seu blog.
Li os vários posts sobre alimentação artificial e tenho uma dúvida. Os tampos que utiliza nas suas colmeias não são tampos comerciais em que só assentam sobre 2 traves, ficando com aberturas nos outros 2 lados promovendo a ventilação?
Deste modo vai existir pilhagem porque as abelhas conseguem entrar através do tampo e os seus pratos estão expostos. Isto não acontece nos alimentadores vendidos nas lojas porque têm tampa e as abelhas da colmeia entram directamente no alimentador através do buraco da prancheta.
Ou os seus tampos tapam completamente a colmeia não ficando as tais 2 frestas?
Cumprimentos,
Paulo Duarte
Olá Paulo Duarte,
Eu tenho colmeias de vários fabricantes (o que não é muito correcto), mas a maior parte delas o tampo assenta sobre quatro traves de madeira vedando o espaço onde coloco o alimentador.
Tenho outras mais antigas que ficam com esses espaços laterais.
Faz todo o sentido o que o Paulo referiu, por essas e outras razões eu opto sempre por dar o alimento (sobretudo o estimulante, que proporciona mais a pilhagem) ao entardecer e à noite.
Quando há muitas abelhas a voar há sempre uma forte possibilidade de cairem dentro dos alimentadores de outra colmeia.
Quando saem, se não se afogarem... voltam à colmeia original podendo posteriormente regressar com outras para a pilhagem.
Eu raramente o faço, mas é conveniente reduzir as entradas das colmeias, sobretudo de colónias fracas ou pouco populosas onde se adiciona alimento estimulante.
Abraço
Joaquim Pifano
Boa noite.
Ao colocar o alimento nas colmeias e após elas comentem tudo mete logo mais ou costuma meter 2 ou 3 vezes por semana?
Obrigado e cumprimentos
Olá,
Se o objectivo é estimular as colónias o ideal
é fornecer nova dose logo que consumam o que lhe deu,
independentemente do tempo que demoram a consumi-lo.
Devemos arranjar um equilibrio entre a maior quantidade
de alimento possivel para evitar ir muitas vezes ao apiário,
mas que não seja de mais e fermente.
Espero ter ajudado.
Joaquim Pífano
Enviar um comentário