03 janeiro, 2009
INSECTOZOO - Cappas e Sousa
Um lugar extremamente interessante de visitar por quem se interessa por insectos, principalmente por insectos sociais.
Sempre que posso, invento uma desculpa para me deslocar a Vila Ruiva – Cuba, a seguir a Viana do Alentejo, para visitar o Pedro Cappas e Sousa. Um lugar agradável, uma quinta antiga adaptada a museu – zoológico.
Todos os insectos sociais e não só, lá se encontram: abelhas, formigas, vespas, meliponíneos, térmites,... etc. A primeira parte é dedicada aos meliponíneos, as famosas “abelhas sem ferrão” sobre as quais Cappas e Sousa antes escrevia na Revista “O Apicultor”. Insectos que o têm elevado inúmeras vezes à América do Sul, o local originário dos Meliponíneos, e onde faz investigação.
Contacto para visitas:
CAPPAS INSECTOZOO
Rua 5 de Outubro, 40
7940-456 Vila Ruiva – CUBA
Portugal
284 495 136
http://www.cappas-insectozoo.com.pt
Fig. 1 Os característicos “potes” de cerume onde os meliponíneos armazenam o mel. A “cresta” é feita com uma seringa, para retirar um mel muito líquido mas igualmente saboroso.
Já o alimento artificial, água açucarada, é também injectada com a seringa nos ditos potes.
Fig. 2 A mesma colónia da imagem anterior, zona de alvéolos de tamanho muito reduzido onde as “abelhas sem ferrão” fazem criação. Há uma nítida diferença de formato entre os alvéolos de criação e os de armazenamento de mel.
Fig. 3 “Colmeia” específica para albergar uma determinada variedade de meliponíneos, pintada com tinta vermelha. Originalmente, os insectos desta espécie eram criados em caixas pintadas com sangue obtido em sacrifícios para esse fim, feitos na antiga civilização Maia na América do Sul.
Fig. 4 Uma colmeia na “palma da mão”, que alberga outra espécie de meliponíneos de dimensões muito reduzidas, lembram mosquitos.
Fig. 5 Codex Maia, colecções de pictogramas pertencentes àquela antiga civilização e descodificados por Pedro Cappas e Sousa.
Outro dos destaques do Insectozoo são as colónias de formigas, desde sempre criadas pelo nosso anfitrião. Metros e metros de galerias com armazéns de sementes, cemitérios, maternidades e infantários de formigas, acessíveis através do vidro dos terrários.
Numa das salas podemos utilizar um curioso equipamento que nos permite “ver” e “sentir” o mundo tal como estes laboriosos insectos o fazem...
Fig. 6 Decoração de uma parede.
Fig. 7 e 8 Duas colónias de formigas.
Fig. 9 Uma gigantesca colónia de abelhas, constituída por um único favo de grandes dimensões fechado entre dois vidros. As abelhas têm acesso ao exterior por um tubo.
Fig. 10 Todo o ciclo de vida de uma obreira, representado por 21 espécimes conservados em formol em pequenos frascos.
Fig. 11 As baratas, outros “pequenos” insectos que nos acompanham no dia a dia. E se acham estas demasiado grandes vejam a próxima imagem...
Fig. 12 Barata gigante, que nem por sombras é das maiores...
Fig. 13 Estas mãos sim, já são as minhas, a embalar uma “maria café” da América do Sul, bichinho deveras simpático, igual aos que povoam os nossos bosques, só que... umas centenas de vezes maior. É um dos meus preferidos...
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5 comentários:
muuuuuuito interesante!!!!!!!!!!!!!
no começo, fico com aflição,mas logo passa...
Olá Bárbara,
interessante mesmo é visitar o próprio zoo, com os insectos ao vivo...
JPifano
Não fazia ideia que existia um espaço assim em Portugal!
As abelhas sem ferrão despertam curiosidade, e essa colmeia de observação de parede não me importava de a ter aqui em casa!
Bom trabalho...não fazia ideia que havia algo deste genero em Portugal...
Podes-me dizer a espécie de formigas que mostras nas fotos?
Cumprimentos
Olá Nouke,
Fico feliz por saber de outros interessados em formigas em Portugal :)
Infelizmente não anotei o nome da espécie, mas podes contactar o Pedro Cappas e Sousa no mail patente no post ou no site oficial do Insectozoo...
abraço
Pifano
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