
Um excelente quadro de criação, não há mais espaço para reservas de mel ou pólen, decerto se trata de rainhas e ceras novas.
É curiosa a forma como a rainha evitou a linha de alvéolos onde se encontram os arames do quadro. É uma situação muito comum. Este ano observei algumas situações semelhantes (em quadros de mel), onde as abelhas não usaram tais alvéolos e mais tarde talvez por falta de espaço, preencheram essas “linhas” com um néctar mais escuro, ficando os quadros com um aspecto “riscado”.
A segunda imagem, quando a vi pela primeira vez pensei: e ainda dizem que as abelhas constroem os favos segundo um determinado ângulo com o Norte Magnético! Estas construíram-no em várias direcções, à revelia das regras naturais.
Só depois o António Fernandes me disse que o cortiço onde tirou a fotografia estava numa determinada posição, tendo sido posteriormente deslocado...

É um assunto em que penso muitas vezes. Quando se instala um apiário de cortiços, independentemente da orientação, as abelhas constroem os favos como querem. Mas quando se trata de colmeias móveis, os quadros e a cera já condicionam a orientação dos favos...

(VER: UMA EXPERIÊNCIA APÍCOLA MUITO CURIOSA - 16/02/2009)
1 comentário:
Boas Mestre Pífano, a primeira imagem narra uma rainha bem poedeira, e com vontade de expandir a colónia, a segunda é também interessante, já me deu para virar as colmeias todas em direcção ao N magnético, pondo um cortiço de forma a ter cera puxada, orientando depois as colmeias nessa direcção, mas temo que pelo relevo do terreno a coisa não vá correr muito bem.
Abraço
Ferradela
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