22 julho, 2008
As Gafes do Bayvarol
Não pretendo criticar a eficácia do medicamento, apesar dos dados controversos que recolhi de alguns ensaios que fiz, longe de mim tal intento.
No entanto, gostaria que vissem com “olhos de ver”, a forma simpática e a sensibilidade com que são tratados alguns assuntos relacionados com a apicultura.
1. “Ácaros de Varroa danificando uma larva de Abelha”
A fé leva-me a acreditar que a “larva de Abelha” esteja escondida atrás da crisálida (de Abelha) patente na imagem, ou então que já se encontre tão “danificada” que desapareceu...
2. “Eliminar com segurança as tiras utilizadas envolvendo-as em papel e colocando-as no lixo doméstico”
Aconselhar a colocação de quimiotóxicos usados no “lixo doméstico” é mesmo novidade para mim. O laboratório responsável não ficaria muito melhor na fotografia se disponibilizasse uma forma de recolher as tiras usadas junto das associações de apicultores e lhes desse um fim mais “digno”?
3. “Unicamente para tratamento de abelhas com os ácaros de Varroose sensíveis à flumetrina...”
Esta é a minha preferida. Caso gaste uma fortuna em medicamento e a Varroa resista, já sabe, os ácaros não eram sensíveis à flumetrina, a substância activa do Bayvarol.
Como saber se os seus ácaros são sensíveis à flumetrina? Nada mais fácil, dirija-se a um alergologista em Badajoz, que com a conhecida técnica de fazer uma série de riscos nos bracinhos dos seus ácaros, depressa saberá a que substâncias são sensíveis...
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1 comentário:
Pagava para ver fazer os tracinhos nos bracinhos das abelhinhas....
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