29 janeiro, 2009

NOTÍCIAS: Crise Apícola na Argentina

Desconcerto e desespero: não há colheita de mel, e em pleno Verão alguns apicultores são obrigados a fornecer alimento artificial às abelhas.
A seca obriga a administrar alimentação artificial, quando era suposto estar a colher-se mel. A campanha fracassou e agora tenta-se amortizar o impacto para evitar males maiores na invernada.


Notícias Apícolas de 27 de Janeiro de 2009:
A Apicultura na Argentina atravessou momentos altos e baixos, mas nunca uma situação como a actual: quando todos deviam estar a crestar, na realidade, como se fosse Julho em vez de Janeiro, os apicultores argentinos estão a alimentar artificialmente as colónias, para evitar que morram de fome. Os apicultores mais velhos não se lembram em tempo algum de terem vivido algo semelhante.
A seca sente-se de várias formas, mas afecta a todos. Na província de Santa Fé, o quadro geral é grave e torna-se dramático há medida que se vai avançando para Norte.
Até ao momento, os números oficiais apontam para produções que não chegam a metade das médias históricas, associadas a uma elevada mortalidade de abelhas.
Se bem que a preocupação imediata dos apicultores é sustentar nutricionalmente os apiários, a angústia projecta-se também até à próxima invernada. O debilitamento das colónias potencia a proliferação das doenças, sobretudo a Varroose, a escassez de pólen dificulta a recuperação das colónias a tempo e de forma a enfrentar os frios do Inverno. Em cada visita aos apiários gasta-se muito dinheiro e sem a certeza de o recuperar.
Desta feita, os apicultores estão a pedir desesperadamente alguma ajuda para sobreviver à crise.

O Conselho Económico da Cadeia Apícola tomou nota da situação, e em 13 de Janeiro último formou uma Comissão de Emergência com a missão de apresentar um diagnóstico. Daí surgiram, em jeito de protocolo, uma série de pautas sanitárias, alimentícias e de uso de substitutos para recompor as colmeias.
Também se anunciou a possibilidade de assistir os apicultores com fundos perdidos para a compra de nutrientes ou produtos sanitários.

O coordenador da Cadeia Apícola na província, Fabián Zurbriggen, expôs os dados oficiais: “estima-se que a média de produtividade rondará os 15 kg, contra a média histórica de 35 kg. No que respeita à mortalidade, nos departamentos do Noroeste, como o 9 de Julho ou S. Cristóbal, estima-se que atinjam aproximadamente os 40%. À medida que se desce para o Centro, este número vai diminuindo. Mas de qualquer forma as colónias estão debilitadas”.
Por causa destes problemas, refere o dito funcionário, realizaram-se palestras nas divisões administrativas da província onde irão ser distribuídos através das associações de produtores, os procedimentos a desenvolver para “estabelecer uma modalidade de trabalho comum em todo o território, para recuperar as colmeias”.
Quanto à assistência económica, Zurbriggen comentou que o Ministério estuda a possibilidade de distribuir ajudas a fundo perdido, sendo no entanto mais importante “solucionar primeiro os problemas de sanidade e só depois pensar noutras ajudas”.
Embora tal possibilidade ainda não esteja confirmada, a Carteira Produtiva já emitiu um comunicado em que antecipa quais serão os requisitos para aceder às possíveis ajudas. Os apicultores deverão cumprir o estabelecido no Registo Nacional do Produtor Apícola, RENAPA, e solicitar a dita ajuda. (...)

Fonte: http://www.noticiasapicolas.com.ar
e Juan Manuel Fernández del Diario El Litoral (Argentina)

6 comentários:

Mário disse...

É mau, muito mau.

Apisarte disse...

O clima está a mudar e muito rapidamente!
O meu sobrinho esteve 1 mês de férias em Santa Catarina (Brasil) e disse-me que na maioria dos dias estes estiveram com frio e chuva!
O que não é normal para a época.
Também se queixam de frio no estado de São Paulo.
Vamos a ver o que nos espera. O ano passado não foi bom, mas este ano….não sei?

Anónimo disse...

ta tudo em crise mas elas ca von andado

Anónimo disse...

e mau mas o piore ta para vir

Anónimo disse...

e mau o pior ta para vir

Anónimo disse...

e mau o pior ta para vir