11 fevereiro, 2009

Templo do Azeite


O Templo do Azeite, e do mel, e de muitos outros produtos regionais, localiza-se na Avenida D. Basílio do Nascimento Martins, na vila do Cano, concelho de Sousel.
A loja, que abriu no final de 2008 e vai ser oficialmente inaugurada no próximo dia sete de Março, resulta do aproveitamento de um lagar inactivo, da década de 1950 e que terá pertencido a Ramalho Ortigão.
A decoração interior com muitos adereços que lembram a “Revolução Industrial”, transporta-nos para uma época em que tudo era de qualidade. A “qualidade” é portanto o segredo que está por trás de todos os produtos disponíveis, ou não fosse o Templo do Azeite mais uma criação da Qualidade Lusitana.
O Templo do Azeite, nasceu de um sonho, e os sonhos nascem sempre do Homem, neste caso José Guilherme Silva, canense desde sempre empenhado no desenvolvimento da região. São inúmeras as iniciativas em que se notabilizou, podendo apontar-se a Alen Fogo SA, empresa sediada na Cidade da Praia – Cabo Verde, e ligada ao mesmo ramo.
Não queria deixar passar a oportunidade de lembrar o nosso saudoso amigo e sócio Mário Gonçalves Pires, que infelizmente já não está entre nós e que também fez parte dessa equipa, a que eu muito me orgulho de ter pertencido.

2 comentários:

Apisarte disse...

È de louvar quem se dedica a estas causas!
Em atalho de foice…. vi num canal televisivo (RTP1) a falarem na “tibornada”! Também estava associado a um forno comunitário, recuperado por uma ex-emigrante, que depois de cozer o pão de centeio, cortava o mesmo em pequenos bocados (á mão) para dentro de um pequeno alguidar. A seguir regava o pão ainda quente com muito azeite e mel! A seguir era comido á mão, ensopando o pão no “molho”!
Isto tudo por falar em azeite e mel!

Alien disse...

Na minha terra era semelhante, chamavam-lhes "tibornas", ainda comi algumas em criança. Por me ter lembrado disso qualquer dia repito a "proeza"...
Contaram-me uma vez que mais ao Sul, nos campos de Mértola, quando um viajante pedia um copo com água, era costume darem-lhe além da água um prato com um pouco de azeite e mel, e um pedaço de pão, claro.
Montedomel