22 novembro, 2010

Caça às Vespas

Na passada Sexta Feira fui convidado por dois apicultores de Fronteira para assistir ao desalojar de um ninho de vespas que há muito causavam baixas nas colmeias.
De facto, durante os meses de Setembro e Outubro dos últimos três anos, estes insectos têm sido um verdadeiro flagelo para os apiários um pouco por todo o país. Qualquer desequilíbrio ecológico ou alteração climática tem levado à proliferação destes predadores.
Na região, chamam “panelas” aos ninhos subterrâneos construídos por estas vespas, devido à forma arredondada e às dimensões do orifício que pode albergar milhares destes insectos sociais.
São inúmeras as histórias de acidentes, alguns trágicos, causados pelas “panelas” de vespas nos tempos em que se lavrava a terra com animais. A destruição dos ninhos pela charrua levava à saída intempestiva de largas centenas de vespas que atacavam homens e mulas. Estas últimas, presas que estavam às alfaias agrícolas e sem oportunidade de fugir, muitas vezes sucumbiam às picadas venenosas destes insectos.

No caso dos apicultores de Fronteira, relataram-me a destruição de várias colmeias num apiário distante uns 150 metros do ninho. As vespas forçavam a entrada e alojavam-se em grande número no interior, pilhando, expulsando e matando grande quantidade de abelhas.

Numa das colónias o ataque foi de tal forma violento que a maior parte das abelhas abandonaram a colmeia e refugiaram-se num “cacho” penduradas no exterior. Tal eram as dimensões do vespeiro que foi fácil seguir o carreiro das vespas e encontrar-lhe o ninho.
Munidos de picaretas acedemos ao local, numa zona de xistos e muito mato, ao entardecer. A chuva miudinha que caía podia ser uma ajuda, limitando o ataque das vespas.
Levávamos os equipamentos habituais de inspecção de colmeias, afinal tratam-se de insectos em tudo semelhantes às abelhas, com ferrão e tudo…
Começamos por remover algumas lajes de xisto que cobriam o túnel de acesso, túnel esse que teria uns quinze cm de diâmetro por cerca de meio metro de comprido. O fluxo de entrada e saída de vespas lembrava uma colónia de abelhas em plena Primavera, adivinhava-se um vespeiro muito populoso:

Sob a primeira pedra retirada protegia-se um enorme escorpião de aspecto ameaçador que afastamos com cuidado para outro local.

Não tardou muito que algumas dezenas de vespas enfurecidas viessem para cima de nós e nos tentassem atacar. A situação piorou bastante quando a picareta atingia os primeiros níveis do vespeiro em camadas de celulose amassada.

Nessa fase cheguei a recear pela eficácia dos nossos equipamentos, registando no entanto algumas observações curiosas:
Ao contrário das abelhas, as vespas ao perceberem a inutilidade dos ataques, não forçavam os equipamentos. Limitavam-se a pairar muito próximas mas não atacavam em grande número. Quando muito uma por outra pousava nas luvas de cabedal, picava, mas nenhum ferrão conseguiu chegar à nossa pele…
Mesmo as que pousavam no tecido e tentavam picar, não mostravam aquela excitação exibida pelas abelhas que habitualmente batem as asas com o característico ruído quando atacam.

Algumas vespas insistiam, ficando muito tempo sobre a rede ou o tecido, mas usando as mandíbulas para tentarem romper os equipamentos. Confesso que o que mais me impressionou (e assustou mais), habituado que estou ao zumbido furioso das abelhas ao atacarem, foi o silêncio com que a multidão de vespas voava para cima de nós. Apenas se ouviam uns estalidos secos e compassados, talvez por se tratar de predadores tenham um voo menos ruidoso.
Como bons apicultores muito cedo encontramos a “rainha” das vespas, um insecto de maiores dimensões e com a cabeça e extremidades mais amareladas. Melhor ainda: duas rainhas, uma das quais abandonou o local em voo.

Talvez se tratassem de fêmeas destinadas a formarem novas colónias. Não sei se estas vespas passam o Inverno colonialmente, se apenas sobrevivem fêmeas férteis que se abrigam em tocos de árvores e outros buracos. Não creio que assim seja, dada a enorme quantidade de criação (alguma muito atrasada) que se encontravam nos “favos” de papel, celulose amassada pelas mandíbulas.
As larvas (carnívoras) destas vespas apresentam grandes dimensões, gordas, sobressaindo muito para fora dos alvéolos, de forma que a operculação dos mesmos é feita com uma cobertura de seda branca em forma de cúpula muito saliente.

Acidente: fui brindado com uma picada em cada pé e outra ainda no pulso da mão direita… As picadas nos pés custaram-me bastante, mais de 24 horas com dores, dificuldade em andar e uma comichão insuportável. Não quero arriscar a comparar com as picadas de abelha nesses locais, mas estou inclinado a dizer que as vespas foram piores.

A parte pior, à noite, a gasolina e os fósforos. Apesar dos estragos que provocam nas colmeias, não deixam de ser animais bastante úteis e interessantes…

Acabamos por não só desalojar as vespas como também um casal de namorados que parara o carro uns metros encosta abaixo. O clarão das chamas afugentou-os de tal forma que rapidamente abandonaram o local, nem tentaram saber o que se passou…

28 comentários:

Abelha Preguiçosa disse...

Foto espectacular e digna de prémio aquela com fundo azul em que aparecem as vespas a atacar a mascara, dentro da qual parecia estar um apicultor um pouco assustado com o ataque! :-)
(e o caso não terá sido para menos!)

Também conheço um desses vespeiros debaixo da terra! Agora com o frio não tenho visto movimentação à entrada...
Este ano houve vespas a mais!

Parabéns pela visita 100.000!
Abraço
Ricardo

Alien disse...

Ricardo,

Quando me tiraram a foto até estava calmo, mas acredita que desta vez tive medo! Quando saiu uma grande quantidade delas em direcção a nós aquilo foi mesmo assustador.
Obrigado
um abraço
Pifano

octávio disse...

Grande odisseia!
Tal como diz o Ricardo, este ano também, tenho encontrado muitas vespas; vivas a roubar e, mortas no estrado sanitário.
Com este tratamento radical, fiquei mais sensibilizado e na próxima visita vou tentar descobrir o ou os vespeiros.
Mais uma vez, tenho de elogiar as excelentes fotos, pois com uma descrição dessas, sobre o desenrolar dos acontecimentos, não sei como há calma e discernimento para obter tão boas imagens.
Parabéns.

Alien disse...

Olá Octávio,

Não houve lá muita calma, era de noite, chovia e com uma mão segurava o guarda-chuva e com a outra a máquina fotográfica. O piso era escorregadio e irregular no meio do mato encharcado, doiam-me ambos os pés das picadas e ... estava apavorado ante a perspectiva de levar mais picadas.
Por outro lado também não sou nada apologista da destruição destes animais que tanto admiro, tal como as formigas, as abelhas... no entanto este vespeiro, segundo o apicultor, já estava a causar importantes baixas.

Abraços
Pifano

Anónimo disse...

Que coragem!!!
Eu nem com um fato dos melhores me chegava perto, mas tenho de dar os parabens pelas fotos fantasticas.
Parabens

Alien disse...

Olá,

Há muito que anseio uma visita a um vespeiro de "Vespa crabro", os vespões muito grandes, mas depois desta experiência fiquei mais na "retranca"... creio que os ferrões são proporcionais ao corpo do insecto, umas quantas vezes maiores que os das abelhas...

Joaquim Pifano

hitchi disse...

Eu fazia o mesmo; embora também com muita pena...

Luís Moreira disse...

É realmente um trabalho fotografico exemplar! Isto para não falar no rpoduto final. Aquela fogueirinha deve ter dado jeito para aquecer as mãos!
Só estranho o facto das vespas terem feito o ninho no chão e ainda por cima com tais dimensões, as que conheço aqui para cima (Santa Comba Dão) fazem os ninhos em pequenos grupos de até 12individuos, digo isto devido ao numero de alveolos que encontro em cada "taça". Fazem essas taças sobretudo em buracos existentes nas construções (mais antigas principalmente, tocas de arvores, debaixo de montes de pedras!
Se continua interessado em visitar um ninho das vespas crabro, eu ainda tenho um (não sei por quanto tempo) dentro de uma velha macieira!

Abraço,
Luis Moreira

Alien disse...

Olá Luís Moreira,

Creio que estamos a falar de espécies de vespa diferentes. As que me refiro no post fazem colónias creio que com milhares de indíviduos e nunca ao ar livre.
Sobrepõem as ditas taças que referiu, como uma pilha de pratos e ligadas por pilares também de celulose. Aqui, à colónia e ao ninho chamam uma "panela de vespas".
Desconheço se estas passam o Inverno em colónia ou apenas sobrevivem as fêmeas férteis como nas vespas mais comuns que referiu.
Vou tentar saber o nome cientifico de cada uma, de qualquer forma apresentam diferenças morfológicas muito nítidas.
Teria muito gosto em fotografar um ninho de Vespa crabro, mas Santa Comba Dão ainda é longe, vamos ver como vai ser o meu tempo em Dezembro, voltaremos a falar.

Obrigado e um abraço
Joaquim Pifano

Anónimo disse...

Olá a todos!

É muito simples acabar com essas "maganas ", depois de descobrir o buraco.

1ª maneira : - introduz-se uma pedra de carbite ( carbureto ) no buraco e tapa-se com terra; depois rega-se com água e o carbite vai libertando um gás ( acetileno ) que as mata. NÂO ESQUEÇAM QUE É UM GAZ EXPLOSIVO; nada de " fórfos ao pé.

2ª maneira: colocar no buraco uma pastilha de Phostoxin, tapar com terra e regar um pouco; começa a libertar-se um gás ( sulfureto de alumínio ) e pronto ; ( Ficam "matadas tadinhas "

Um abraço a todos, enviado cá pelo rapaz

Chumbinho

AnaPCarvalho disse...

eu que até agora não tinha muito medo de vespas por ver algumas apenas (embora este ano tenha visto em maior número junto as nossas colmeias )fiquei agora com medo a sério!

Que coragem!

Ana

Francisco disse...

Vespas é isso mesmo. Quando os ninhos são muito grandes e povoados de vespas, elas realmente merecem respeito. Já assisti ao "desmantelamente" do ninho dessas que fazem o ninho no chão e realmente é impressionante.
Cumprimentos
Francisco

FATIMA BRANDÃO disse...

O meu comentário é que ao ler tudo isto fiquei apavorada e precisava da v/ opiniao. TYenho um pequeno quintal nas traseiras da minha casa muito agradável para estar em dis de verao a apanhar sol. hà dois anos que descobri um ninho de vespas num canto duma parede (o ano passado) pensei te-las destruido com insecticidas em spray (com cautelas), água em jactos e destruiçao com um pau do vespeiro e, digo isto porque no Inverno passado desapareceram. Ficou um furinho donde eu comecei a ver este ano outra vez movimentação. Consegui tapá-lo com material tipo cimento e por uns dias tudo sossegou. Agora dou-me conta que eclodoram entre as telhas de um anexo onde nao consigo chegar. Mas o que mais me preocupa é que tive uma neta e passo muito tempo com ela no jardim. depois dos vossos comentarios fiquei cheia de medo de estar no jardim com a garota e muito menos de tentar mexer-lhe Que devo fazer? AGUARDO RESPOSTA. oBRIGADA

Alien disse...

Olá Fátima Brandão

Compreendo os seus receios depois de tal relato, mas acredite que não estamos a falar das mesmas vespas.
As que se refere e que povoaram o telhado do seu anexo são as chamadas "vespas de papel" que tal como as do artigo constroem o ninho de celulose, mas a colónia não passa de algumas dezenas de individuos.
Aquelas a que eu reporto no texto são perigosas porque atingem vários milhares de individuos e fazem o ninho em orificios no solo. Nunca sequer ouvi um relato de terem nidificado em zonas urbanas.
Se comparar as imagens que aqui vê, com as do seu jardim constatará que estas últimas apresentam uma "cintura" bem mais fina.
Sendo certo que a picada das "suas" vespas é igualmente dolorosa, estas manifestam pouca agressividade e só atacarão se se aproximarem mesmo muito do vespeiro ou o tentarem destruir.

Acho que deve continuar a frequentar o jardim com a mesma assiduidade, tendo em atenção que ele também é utilizado por criaturas menos populares... imagine que sob uma pedra podem existir aranhas ou escorpiões mais perigosos, mas como ignoramos a sua existência tudo está bem. As vespas como sabemos onde estão tememo-las, mas apenas as devemos evitar pois elas são tão importantes no equilibrio natural como qualquer outro ser vivo.

Joaquim Pifano

Monika disse...

Ola boa noite, que boa reportagem, a mesma fizemos hoje entre 20 e 21 horas, mas sem fazer fotos. O meu velho amigo Sr. Agosto perdeu 4 colmeias, agora restam so duas. Foram as vespas da terra. Um ninho ja encontraram e o meu genro encontro mais um pequeno buraco muito perto da sua casa,(um metro ao lado de garagem) onde vespas entraram e sairiam. Eu fui rápido ver as minhas colmeias e encontrei enfrente das duas uma vespa morta. Voltei para casa, vesti me com meu fato e com lanterna na mão esquerda tentei abrir esta buraco. Este corredor para o ninho tinha a volta de meio meter. E depois vem uma grande surpresa. Um ninho enorme, como um futebol ou ainda mais. Eu matei com um pão tudo que saiu, mas eles não atacaram me. E depois chegaram meu genro e amigos. Eu pediu para trazer papel e fósforos, mas não fui suficiente, depois trazerem óleo e isso funciono. Também e um pouco triste fazer uma coisa desta, mas a pé da casa não podemos deixar este bichos e tenho fazer uma escolha abelhas ou vespas? E fazil, eu ama as abelhas. Foi uma aventura! Chamame Monika e vive perto Evora. Desculpe para meus erros na linguage portuguesa....

Alien disse...

Olá Monika,

Muito obrigado pelo seu contributo! De facto também não me agrada nada destruir os ninhos de vespa, apenas colaborei com os apicultores nesse dia visto que as respectivas colmeias estavam mesmo em perigo de sobrevivência. Por vezes temos de fazer opções e decerto que as abelhas estarão primeiro :)

Joaquim Pifano

magarida disse...

Boa tarde a todos

Depois de muito procurar em formas de aniquilar 1 vespeiro debaixo de terra e encontrei este blog.

Tenho no minimo 1 desses vespeiros no terreno e já ando em pânico.
Há 2 anos atrás fui picada por 1 na ponta do dedo anelar e tive que ser hospitalizada.
Forma rápida de me aperceber que sou alergica a esse insecto terrível.

A resposta do Chumbinho, pareceu-me realmente interessante. Só não consigo adquirir os produtos que ele menciona. Não vendem a particulares. Alguém sabe onde e como arranjar? E produtos alternativos a estes?
Obrigada
Margarida

Alien disse...

Olá Margarida,

esses produtos podem ser adquiridos em casas especializadas em produtos para a agricultura,
mas não esqueça que o seu manuseio pode ser muito mais perigoso que as próprias vespas, procure também ajuda profissional no local.

Elisabete disse...

Boa tarde, venho contar um pouco da minha experiencia com estas ditas vespas. Há tres dias ao observar as minhas colmeias notei que a mais forte estava com um problema tinha cera roida nas extermidades da colmeia, fui equipar-me e quando cheguei junto da colmeia vi algumas vespas comuns saírem. quando retirei a grelha eram imensas, quanto mais batia na colmeia mais saiam, sem saber o que fazer pois só à dois anos entrei neste mundo da apicultora, voltei a por a grelha mas com a entrada de inverno. Dirigi-me a uma loja de agricultura e comprei isco em liquido e a devida armadilha e fui por junto das colmeias. No dia seguinte fui verificar mas as vespas continuaram a atacar as colmeias, embora algumas tenham caído nas armadilhas. Já me mataram as duas melhores colmeias.Incapaz de me livrar de tanta vespa resolvi fazer o seguinte fechar as duas colmeias restantes com grelhas de transomancia, e alimentar as abelhas. As vespas ate a madeira roem para ver se entram. peço ajuda para saber como encontrar o ninho e também quanto tempo posso ter as colmeias fechadas pois tenho medo que morram.

Alien disse...

Olá Elisabete,

Pelo que percebi as vespas que atacam as suas colónias de abelhas
são as vespas pequenas (Vespa germânica) que fazem ninho no solo.

Para já, creio que o mais urgente será libertar as suas abelhas
retirando-lhes as grelhas de transumância, isso sim é deveras perigoso
manter a colónia fechada por muito tempo, ainda que alimentando-as.

O que habitualmente se faz para encontrar o ninho é capturar uma vespa (ou mais)
com uma rede, colocá-la dentro de água para a entorpecer e depois, com a ajuda
de uma pinça atar-lhe um pedaço de fio, leve, colorido e não muito
longo nem pesado mas que lhe atrase o voo e consiga perceber para que lado ela voa
e... segui-la.

Como deve calcular, esta tarefa é facilitada quando se trata da grandes vespas
a V crabro ou a V velutina.

Caso não consiga encontrar o ninho aconselho-a a mudar as colmeias para outro
local até que a colónia de vespas deixe de existir, o que atendendo à data em
que estamos, à baixa de temperaturas, chuva e demais mau tempo
creio que não demore muito mais tempo...

Espero ter ajudado
Cumprimentos
Joaquim Pifano

Elisabete disse...

Bom dia, obrigado pelos esclarecimentos. Vou seguir os seus conselhos. Cumprimentos Elisabete

Anónimo disse...

Como matar um vespeiro desses? Tenho vários na minha zona e como tenho animais é um bocado chato

magarida disse...

Olá a todos
Já percebi o último comentário é de 2010.
Ainda estão vivos?
Ou as vespas acabaram convosco?
Por aqui, continuamos a ter vários caldeirões, que vamos tentando aniquilar.
Obrigada

Anónimo disse...

Olá a todos!
Tenho uma história verdadeira para contar sobre estas vespas no chão, ""panelas"".
Detectei num terreno um enxame destas vespas, e ainda fui premiado com uma ferradela, que me deu algum forte ardor.
Afastei-me, voltei uns dias depois com um amigo, ele que é apicultor, munido de máscara e equipamento a tentar destruir o ninho, o que não foi capaz, dado a profundidade. Cavou alguma coisa mas foi insuficiente.
Passado algum tempo voltei e deparei-me com o ninho destruído, ou sela os meus amigos javalis resolveram abrir um buraco com alguma profundidade, retiraram os favos da criação, e o ninho foi-se.
Agora detectei outro ninho noutro terreno e vou atrair os javalis para a zona a ver se resulta.

Alien disse...

Já há quem utilize porquinhos para caçar "trufas"
seria interessante pensar em javalis para
caçar Vespas Asiáticas :)))

Abraço

Pedro Sebastião disse...

Viva a todos e obrigado pela informação aqui prestada.
Uma dúvida: Espuma de poliuretano despejada no orifício no solo poderá ajudar?
Tenho um ninho desses numa zona de brincadeira das crianças e a minha filha mais nova já foi atacada.
Quero resolver, mas não sei como.
Não sou apicultor, logo não tenho nenhum tipo de equipamento de proteção adequado.
Obrigado.

Alien disse...

Caro Pedro Sebastião,

Não tendo experiência nem equipamentos para este tipo de insectos
desaconselho-o a fazer seja o que for.
É preferível contactar o Município, a Protecção Civil, o SEPNA...
qualquer uma destas entidades poderá/deverá remover ou destruir o ninho.
Espero ter ajudado

Cumprimentos
Joaquim Pífano

Anónimo disse...

Estou precisamente com a mesma dúvida do Pedro. Tenho dois ninhos de vespas por baixo das telhas do telhado no meu terraço ( aguas furtadas), e como vou regularmente ao mesmo, pois criei um jardim e horta neste espaço, sempre convivi bem com as vespas visitantes, mas estas, que fizeram ninho têm me picado sempre que vou regar! Já estou a ficar farta, e receio também que piquem os meus filhos! Lembrei me de comprar um desses sprays de espuma de poliuretado e isolar esses 2 ninhos ... será que resulta?