01 janeiro, 2011

"HACCP" Para Associações de Apicultores

A sigla HACCP Hazard Analysis and Critical Control Point, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC (em Português), é um sistema de gestão da segurança alimentar, obrigatória nas melarias como em outras unidades de processamento/transformação de produtos alimentares e não só.
Vamos tentar aplicá-la ao Associativismo apícola, que não lidando directamente com produtos alimentares, convém identificar alguns dos pontos críticos que podem ser perigosos nestas organizações indispensáveis ao funcionamento do sector.

Dois dedos de História…
Em meados do século passado, as únicas ou pelo menos as mais importantes organizações de apicultores que existiam em Portugal eram a SAP, Sociedade dos Apicultores de Portugal, sediada em Lisboa e a AANP, Associação de Apicultores do Norte de Portugal, sediada no Porto.

Ambas tinham (e creio que ainda têm) muitos associados um pouco por todo o país, funcionavam quase como proto – federações.
Marcaram sobretudo pelo carácter pioneiro com que deram os primeiros passos da apicultura dita racional no nosso país. Dirigentes associativos, cuja verdadeira “carolice”, muito trabalho, abnegação e sabe-se lá quantos mais sacrifícios, trouxeram para Portugal os conhecimentos, materiais e técnicas que divulgaram, formaram novos apicultores, e proporcionaram o que hoje podemos chamar com orgulho: APICULTURA.
Deve ter sido muito bonito criar abelhas nesses tempos. Cada vez que leio e releio o saudoso jornal “As Abelhas” emociono-me com a participação, a entrega e a animosidade demonstrada pelos apicultores dessa época.

Em meados da década de 1980, um triste mas inevitável acontecimento, alterou a apicultura em Portugal e no resto do mundo: A Varroose.
Até então a apicultura vivia uma autêntica “tarde de Domingo”, em que os únicos problemas eram a traça, a fome, o frio, focos isolados de loque americana e pouco mais. Era fácil ser-se apicultor, e o mel vendia-se caro…

Passamos a dividir a apicultura em dois períodos: antes de 1985 e depois de 1985… “Efeméride” que também afectou o tecido associativo nacional. Um número crescente de pequenas mas sólidas associações locais e regionais, que foram despontando estimuladas pelas duas pioneiras, viam agora reduzido o número de associados que abandonaram a actividade. O pequeno ácaro Varroa jacobsoni (assim se chamava nesse tempo), eliminou muitas explorações e com isso a vontade dos apicultores.

Entre meados da década de 1980 e finais da década seguinte, timidamente foram surgindo algumas associações, poucas, ou fortalecendo as existentes, outras extinguiram-se. Surgiram os primeiros acaricidas eficazes e a luta contra a Varroose começava a pender para o lado dos apicultores, o que deu algum ânimo ao sector.
Finais da década de 1990 até à actualidade, o então Programa de Acções de Melhoria da Produção e Comercialização do Mel (actual Programa Apícola Nacional - PAN) com a possibilidade de contratação de técnicos para as associações e a distribuição gratuita de acaricidas pelos apicultores trouxe novo fôlego ao sector.
Estas medidas animaram bastante o tecido associativo, não só no forte aumento de associados atraídos pelo apoio técnico, como surgiram (e continuam a surgir) muitas outras organizações de apicultores.
É certo que outros inconvenientes surgiram, muitos problemas continuam ou se agravam, mas as associações aparentemente prosperam…

Agora os potenciais problemas do associativismo…

Numa busca pelas estatísticas, surpreendeu-me o facto de em 2006 por cada 100 casamentos houve 48 divórcios… quase 50%!!!
Um casamento ocorre entre 2 (duas) pessoas (salvo raras variantes).
Se utilizarmos a lógica, torna-se frustrante pensar nas expectativas para uma associação de apicultores, que normalmente apostam na “união” de 100, 200 e por vezes mais pessoas…

Vamos tentar, ao longo do que aí vem, demonstrar que uma associação de apicultores, se não puder ser um “casamento de amor”, pode e deve ser um “casamento de conveniência”, obviamente que no bom sentido…

Como surge uma associação de apicultores?

Porque a comunidade europeia disponibiliza fortes verbas e…
Vamos lá falar a sério, uma associação de apicultores surge da necessidade de dois, três ou mais apicultores, resolverem conjuntamente e com maior facilidade os problemas comuns à sua actividade. Pode surgir numa conversa de café, informal, entre poucas pessoas com alguma afinidade onde a ideia ganha corpo.
Este paragrafozinho encerra a base e a maior verdade do associativismo. Levado honestamente até às últimas instâncias, todas as associações funcionariam e teriam sucesso.

É precisamente nesta fase, quando tal necessidade se impõe, que o núcleo inicial delineia de uma forma quase inconsciente ou talvez ingénua os principais objectivos da associação. E esses objectivos não são mais que os desejáveis ou necessários para justificarem toda e qualquer associação sectorial, neste caso apícola.
Senão veja-se:

1 – Facilidade no acesso a apoios ao sector apícola.

2 – Maior poder reivindicativo.

3 – Concentração da Produção e maior facilidade no escoamento dos produtos.

Também importantes, mas num segundo plano:

4 – Acesso facilitado a apoio técnico.

5 – Aquisição (conjunta) de materiais e equipamentos a baixo custo.

6 – Promoção do sector e produtos, participação em eventos.

Por “arrasto”…

7 – Formação, visitas técnicas e de estudo

8 – Aumento da autoconfiança (tribalismo?)

9 – Companheirismo (desculpas para uns almoços, copos…)

Se fizermos aqui o ponto da situação, percebemos que para uma associação funcionar e prosperar, bastam os primeiros três pontos. Um nítido “casamento de conveniência”, útil quando as relações sociais ou de proximidade (muito importantes) entre os associados não andem pelos melhores dias. E todos nós sabemos que tais relações de proximidade (na mesma localidade, no mesmo concelho, no mesmo sector…) por vezes padecem de velhas questiúnculas que condicionam as acções conjuntas…

Se adicionarmos ao primeiro grupo os três pontos seguintes, não nos afastamos muito do que atrás foi dito. Não só a associação é enriquecida com novos objectivos e valências, como pode funcionar nas circunstâncias do parágrafo anterior.
Os restantes três pontos (7, 8 e 9), não são determinantes, sendo no entanto desejáveis, só são possíveis com o dito “casamento de amor”… pois implicam uma maior proximidade e confiança entre os associados.

Os corpos sociais (oficialização da associação)

É o passo que se segue, uma etapa tão importante quanto delicada. Nunca há voluntários para ocuparem os lugares de Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal.
Reparem que além dos dois ou três iniciais, mais outros tantos que se acabam por juntar, mesmo assim há sempre necessidade de completar os lugares quase à força:

É só dares o nome, nem precisas de ir às reuniões, é só para conseguirmos legalizar a associação…”

Ou pior ainda:

“Ponham lá o meu nome, decidam lá por mim que comigo está sempre tudo bem…”

São as primeiras “goteiras” que acabam por mandar com a construção abaixo! Não vale a pena começar seja o que for nestes moldes. Salvo raríssimas excepções, os elementos que demonstram tal (in)disponibilidade, nunca cumprirão com o que lhes é destinado, como regra geral acabam sempre por ser os mesmos a levantar problemas… daqueles sem solução.

Soluções: Nunca perdendo de vista o facto de todos serem necessários, continuar no entanto a procurar elementos dispostos a “investir” na causa. Ou então avançar mesmo assim, com a certeza e a consciência das limitações que já nos acompanham à partida. Esta fase é determinante, uma Direcção (tal como os restantes corpos sociais) unida e empreendedora, é meio caminho andado para um associativismo forte.

Mas, (já cá faltava)…

Ao fim de uns anos (meses?) há sempre uma pedra, um grão de poeira, que surge nas engrenagens e a associação descamba em falhanço:

Desconfiança.

Questões pessoais (novas ou agravamento das velhas…).

Política, clubística e outras pouco recomendáveis.

Consequências (por ordem de gravidade?):

1 – Afastamento de um, dois ou três sócios em relação a outro ou a um pequeno grupo.

2 – Afastamento de um, dois ou três sócios em relação ao resto do grupo.

3 - Cisão entre dois grupos numerosos.

O que pode culminar com o FIM DA ASSOCIAÇÃO ou a DIVISÃO EM DUAS ASSOCIAÇÕES MAIS FRACAS, ironicamente com os mesmos objectivos e o mesmo caminho…

Soluções: Identificar e resolver o mais cedo possível os motivos da discórdia de modo a evitar danos irreversíveis. A perda de um único associado é prejudicial a todos os outros, como abre precedentes para que isso se volte a repetir no futuro.
A Direcção assume aqui uma importância estratégica na mediação do conflito. A Direcção deve estar suficientemente atenta aos mais pequenos sinais para intervir a tempo. Fazer ver que os motivos da discórdia nunca têm nada a ver com os OBJECTIVOS fundamentais da associação, e como tal não há qualquer razão para a colocar em causa.
Lembrar que os OBJECTIVOS (motivo da união) devem ser muito claros e um denominador comum a todos os associados.

Segue-se então uma lista, longa mas incompleta, de tantos outros problemas internos que afectam as associações e o associativismo:

A – Reuniões e Assembleias, a participação e representatividade:

Normalmente, quando os associados são convocados para reuniões gerais, sessões de esclarecimento, assembleias-gerais, etc, rara é a vez em que se consegue uma representatividade digna desse nome.
E a legislação ainda “ajuda à festa”, em letras bem visíveis na convocatória pode sempre ler-se: “se à hora marcada a sessão não tiver quórum, a assembleia reunirá uma hora depois com qualquer número de associados…!!!” Para quem já se sentia pouco motivado…

Motivos:
As datas e os horários (as melhores desculpas), “Domingo não que joga o Benfica… ou acaba determinada telenovela…”
As ordens de trabalhos, por vezes demasiado extensas e monótonas. Levam quase sempre aos “fait divers” onde se acaba a discutir assuntos que não têm nada a ver com o sector.

Soluções: Para o segundo é fácil: encurtar a ordem de trabalhos e cingi-la aos assuntos que interessem aos apicultores. Faseando os assuntos segundo as necessidades temporais do maneio apícola. Por exemplo: A aferição das datas de tratamento contra a Varroose, definir as substâncias activas a utilizar, as datas de aquisição de equipamentos, vendas de mel, etc…

Fica uma dúvida: Será justo pedirmos o mesmo empenho e disponibilidade a um apicultor com duas ou três colmeias que a um com 200 ou 300 ? Não tenho resposta…

B – Quotizações

Atrasos nos pagamentos, não pagamentos e por arrasto, cada vez menos associados a pagarem as quotas...
Normalmente, nas associações de apicultores, o preço das quotas pouco mais é que simbólico. Mesmo assim são imprescindíveis para despesas de economato, canetas, papel, etc, sobretudo em instituições sem fins lucrativos.

Motivos: tudo começa com um atraso no pagamento, acumular da dívida e depois atingem-se somas elevadas e mais difíceis de pagar. Claro que há sempre outros associados que acabam por saber disso e decidem não pagar também, afinal todos têm os mesmos direitos…

Soluções: São óbvias, não é verdade?

C – Mediação da comercialização do mel e ou outros produtos.

Estatutariamente as associações não podem comercializar os produtos dos associados, nem outros. No entanto, e muitas há que o fazem, há todo o interesse em mediar os negócios entre os produtores e comerciantes, com a concentração da produção.
Conseguindo-se com isso preços mais altos e maior interesse por parte do armazenista.
A tramitação do processo passa habitualmente por:

a) A Direcção/Técnico fazem a inventariação de todo o mel disponibilizado para venda conjunta pelos apicultores associados. São recolhidas amostras de cada lote ou tipo de mel.

b) A totalidade (e a qualidade) do mel inventariado é apresentado e negociado com potenciais compradores.

c) As propostas são posteriormente apresentadas aos apicultores associados que avaliam e decidem sobre os vários preços, datas de entrega e modalidades de pagamento.

d) O mel é finalmente transaccionado segundo as condições acordadas.
Apesar de tudo nos parecer tão claro neste processo, devemos identificar duas etapas críticas que devem ser acompanhadas com o máximo cuidado para prevenir os problemas do costume.

1ª Período que medeia entre a inventariação do mel disponibilizado e a negociação com o comprador.

Mesmo após o terem disponibilizado, um ou mais apicultores podem acabar por vender o mel à revelia da associação. Surge uma oportunidade com melhores preços para pequenas quantidades e o visado nem pensa duas vezes…
Consequências: A associação acaba por negociar uma quantidade de mel fictícia, que não existe. No apuramento final antes da transacção, essa falta pode ser a diferença entre o aceitar ou não do negócio pelo comprador.
O aluguer de um camião, as despesas de logística e outros imponderáveis podem ser demasiado caros para a quantidade de mel realmente disponível, o negócio não se realiza. Todos os apicultores saem a perder!!!

2ª Período que medeia entre a negociação e o levantar do mel pelo comprador.

Mais uma vez, um ou mais apicultores vendem o mel à revelia da associação…
Consequências: Desta vez o problema é mais grave. A associação e comprador só sabem desta falta no momento da transacção, que pode comprometer bastante os interesses do comprador. A diferença é que as despesas de logística estão feitas e não há como voltar atrás.
Há uma perda de confiança por parte do comprador na associação e mais uma vez todos os associados saem a perder.

D – Mediação da compra de equipamentos para os associados.

É um problema menos grave. Nem sempre se consegue a uniformização de materiais e equipamentos entre a maioria dos apicultores, quanto mais da totalidade. Mesmo assim e com a compra conjunta (em quantidade) conseguem-se preços mais competitivos.
Não sou apologista das associações fazerem armazém de materiais e equipamentos para disponibilizar aos associados sempre que necessários. Até porque funcionaria como loja o que não é muito pacífico com os estatutos.
O ideal talvez passe por fazer levantamentos periódicos das necessidades dos associados (sazonais do maneio, ou calendário apícola) e pedir orçamentos a vários fornecedores.

E – Área de actuação da associação.

Nos grandes centros urbanos há muita gente mas pouca possibilidade de praticar a apicultura, nas zonas rurais há melhores condições para as abelhas, mas menos densidade populacional.
Por estas e outras razões e para ultrapassarem determinada massa crítica que lhe justifique a actividade, as organizações de apicultores acabam sempre por englobar uma série de freguesias ou concelhos, culminando em áreas muito vastas e distantes entre si.
Tal facto dificulta e encarece as deslocações, comprometendo mais uma vez a participação em assembleias e reuniões.

Soluções: Descentralizar os serviços, criando um ou mais pólos nos diversos concelhos e até freguesias caso se justifique. Este problema é parcialmente resolvido com a escolha dos vários directores em locais distintos da área de actuação.

F – Programa Apícola Nacional.

Não é propriamente um problema interno, mas é um problema e pode comprometer o sucesso de uma organização.
Parece um paradoxo, na medida em que se trata de uma ajuda às associações, mas pode causar entraves nomeadamente no que respeita à:

1. Dificuldade/impossibilidade em pagar na assistência técnica (e outras medidas) o remanescente não pago pelo referido programa. Afinal tratam-se de associações sem fins lucrativos.

2. Excesso de burocracia, o que faz consumir boa parte do tempo e atenções do técnico e Direcção, recursos necessários para aspectos notoriamente mais úteis.

3. Atraso sistemático nos pagamentos/reembolsos, com consequentes custos (não previstos no PAN) em multas e juros de mora que muito agravam a economia das associações.

4. etc…

Uma espécie de conclusão…

Muito se “falou” em objectivos ao longo do texto. Foi (e é) meu objectivo neste post que o associativismo apícola continue o seu percurso de uma forma saudável e cada vez mais eficiente.

Em doze anos que passei no sector apícola, três associações, vários dirigentes associativos, vi de tudo um pouco (ou não…). Certo é que a larga maioria dos problemas que mais afectam estas e outras organizações que também conheci, nada têm a ver com a apicultura em si, com os objectivos e propósitos da entidade.
Muitas vezes observei desinteresse dos associados em apresentar determinada reivindicação apenas porque acham que não se vai resolver. Fazem-no depois em locais menos próprios, à “esquina”, no café…, angariando má fama à instituição e criando um crescente mau estar que se repercute em acções futuras.
Todos os associados devem pressionar, colaborando, os dirigentes associativos no sentido de se cumprirem objectivos e resolver problemas. E quem assume esses lugares deve ter disponibilidade e estar preparado para o fazer.
O mesmo serve para as estruturas supra-associativas.
Não acho que seja perda de tempo para as associações reunirem periodicamente e fazerem o chamado “ponto da situação”. Reverem e reavaliarem objectivos e até estatutos ou regulamentos internos. Renovarem os votos do casamento? …

Muito mais havia para dizer, mas fico à espera do Vosso feed-back nos comentários…

BOM ANO de 2011

10 comentários:

octávio disse...

Onde é que eu já ouvi falar disto?
É um tema polémico mas é real. Penso mesmo que nos "genes" dos portugueses não existe nenhuma predisposição para o associativismo. Poderá haver um momento áureo mas depois tudo se esvanece e se faz a travessia no deserto. Acontece assim nos grandes conjuntos de pessoas que se unem em torno de uma ideia e se fortalecem como grupo, porventura porque, em dado momento, aparece uma forte liderança mas se, depois, ocorrer algo abrupto nessa engrenagem...
Sucede nas formações partidárias, nos clubes desportivos, etc. que por via de regra, grande maioria adere, porque naquela ocasião é moda. Decorrido algum tempo....
Ora nas associações pode traçar-se um paralelismo, ou seja, se nos associarmos para "sacar" ao "Estado" ou à "U.E." algum subsídio lá vamos nós com o nosso ego "dar o nosso máximo", "pela causa". Depois de vir o dinheirito, já não vou ter tempo, de participar em reuniões, "chatas", "que não nos levam a nada", "só servem para alguns se auto-elogiarem", etc. etc.
Mas! voltando aos nossos genes; Não foi o D. Afonso Henriques que não quis nada com a mãe?
Servimo-nos daquilo que nos é familiar; "o enxame". Não será o modelo de como nós, enquanto cidadãos, nos organizamos em sociedade? E, como classificamos aquele modelo em termos participativos? "Democracia" - "Demos" "Cratia" - todos decidimos?
Ou há uma "chefe suprema" a orientar e definir o futuro daquela comunidade?
Imaginem as abelhas a comportarem-se como as cigarras....
A conversa vai longa...as minhas desculpas por estas "palavras soltas", ou "salpicos" de desabafo.

Anónimo disse...

As minhas saudações apícolas!
Quero desde já deixar aqui expressos os meus mais sinceros agradecimentos por esta aula magistral de associativismo.
Nem de propósito! No dia 11 de Janeiro, pelas 19 horas terá lugar a Assembleia Geral da SAP - Sociedade dos Apicultores de Portugal e o ponto 5 da Ordem de Trabalhos é precisamente " Análise e discussão, referentes à sustentabilidade da SAP".
Gostaria de deixar aqui o meu apelo aos sócios que visitarem esta blog, para a sua imprescindível comparência. O futuro da SAP está em jogo!
Espero ardentemente que não seja "o canto do cisne". A ver vamos.
Abelhasah.

Alien disse...

Caro amigo Abelhasah

Faço votos para que a assembleia geral da SAP ocorra num ambiente de perfeita concordia e que resulte nas melhores decisões para a instituição.
Como já aqui o expressei várias vezes (aqui e noutros locais) a SAP é uma grande referência para a apicultura nacional.
Como tal, toda a ajuda que eu ou o Montedomel possamos dar à Sociedade dos Apicultores de Portugal, estamos à vossa disposição.

Bom Trabalho!!!
Joaquim Pifano

Anónimo disse...

Boas,
Fui sócio da SAP, deixei de pagar cotas e de frequentar o espaço precisamente porque a "organização" é uma miséria, há ali um grupo de senhores que certamente benificia de alguma forma com os cargos que detém, mas que não fazem nada pela associação. Alguns, chegam a estar meses sem dar sinais de vida, a organização administrativa é uma desgraça e não permitem alterações, os produtos são mais caros na SAP que na loja lá da terra. Dedicação como a do Sr. Domingos Serrano ( que fazia centenas de kilometros dia) para fazer formação sem nada ganhar com isso já não se encontra, enfim, se estamos em algo só para "sacar" ou se não estamos todos com espirito realmente associativo as coisas acabar por não funcionar e no final alguns vão benificiar.
Boa sorte...

Anónimo disse...

Joaquim, como isto me é familiar!!! Mas como disseste anteriormente estas associações só acontecem para esvainecer alguém ou alguns... A palavra Associativismo já há muito que não se usa... Agora é, conveniência, se me convier ser sócio, muito bem, se não me convier, não vou ser sócio... Esse apicultor que até tem algumas colmeias, que não convém ser sócio, não estará a par dos acontecimentos da apicultura naquela região, por ventura não tratará as abelhas e infestará o amigo do lado... enfim... somos assim!!! Somos Portugueses!!!
Mónica

Anónimo disse...

alguem me ajuda a contactar a SAP?
por 3 dias telefono e nada
Não tem site e nem mail
Obrigado

Apis mellifera iberiensis

Alien disse...

Olá Apis mellifera iberiensis

Eu não tenho o contacto, senão dar-lho-ia da melhor vontade.
Posso tentar conseguir o contacto mas era mais facil se deixar o seu mail.

Cumprimentos,
Joaquim Pifano

diper disse...

Companheiro Alien agradeço a sua disponibilidade.
Entretanto enchi-me de coragem pensei e revi assuntos do passado e do presente e recomecei a aventura.

Caso concorde junto a minha experiência de 1 ano publicada no meu despretensioso blog.

Um abraço a todos os companheiros de Santo Ambrósio.

Apis mellifera iberiensis

diper disse...

eis o endereço do meu blog:

http://apiculturaxxl.blogspot.com/

Um abraço

Dinis Pereira

Alien disse...

Olá Dinis Pereira,

Acabei de visitar o seu blog e deixe-me dizer-lhe que publicou imagens fantásticas, decerto reveladoras de uma excelente região apícola.
Já fiz um link do Apicultura XXL no montedomel.
Em nome dos "bloggers" de apicultura desejo-lhe as boas vindas!
Um forte abraço e ficamos à espera de notícias

Joaquim Pifano