05 julho, 2012

Produção de Hidromel (Parte II)


A SAGA DOS ABACAXIS (Parte II – 06 de Novembro de 2011)

Materiais e Métodos

Para o ensaio foi utilizado mel multifloral da colheita de 2011, obtido por centrifugação e decantação, ainda não cristalizado e não submetido a qualquer tipo de tratamento térmico.

Foi diluído em água mineral de nascente, evitando as cloragens e químicos da água da rede pública, de baixo teor mineral (o que contraria alguma bibliografia que refere a necessidade de alguns aditivos minerais, em virtude dos baixos teores destes no mel).

Como fermento foi usada casca de abacaxi, no limite máximo de maturação e no limiar do apodrecimento, mas antes que este ocorresse.
A fermentação ocorreu em recipientes separados com a capacidade de 5 litros – garrafões, não completamente cheios, hermeticamente fechados e unidos por um tubo de descarga a um pequeno recipiente em que o tubo fica mergulhado numa solução de metabissulfito de potássio.

Cada garrafão contém a mesma quantidade de “mosto” e em todos com a mesma diluição, com vista a obter um hidromel seco.

Cada garrafão difere entre si pela adição de substâncias correctivas e redutoras, havendo um sem qualquer aditivo.
Estes aditivos são simplesmente o ácido tartárico e o metabissulfito de potássio.
Todos estão numerados, procedendo-se diariamente a observações, colheita e registo de dados.

O processamento de cada garrafão foi feito individualmente em função das alterações que se foram verificando no decorrer do ensaio.

Para cada garrafão foi feita uma tampa hermética com drenagem através de um tubo, segundo esquema do confrade e amigo Ricardo Pinto, mergulhado numa solução de metabissulfito de potássio, colocado numa pequena garrafa.

3 comentários:

João disse...

não dá para comer o abacaxi sem estar maduro e depois deixar a casca a secar?

Abelha Preguiçosa disse...

Tive uma pistola de cola dessas, mas do chinês, que me rebentou na mão!!
Até fiquei com a mão toda farrusca, como acontece nos desenhos animados!

Anónimo disse...

Não sei.
Mas o que sobrou destes, depois de descascados, foi para fazer doce de ananás.
Abelhasah.