12 fevereiro, 2009

Desdobramentos de Colmeias – Os casos “Bicudos”

Durante a multiplicação das colónias de abelhas por “desdobramento”, muitos são os casos ditos “bicudos” que nos surgem.
Um dos mais comuns, e que dei algum destaque no “MANEIO APÍCOLA – Desdobramentos” (09/02/2009), cujo assunto ficou longe de estar esgotado, tem a ver com as Rainhas de Emergência:
Como é sabido, quando o apicultor voluntária ou acidentalmente provoca a morte ou a subtracção da rainha, essa colónia, orfanizada, procura “criar” uma nova rainha o mais rapidamente possível. Para tal aproveita a criação disponível na colmeia, a que passa a alimentar exclusivamente com geleia real. Quando se tratam de ovos, ou de larvas com um ou dois dias de vida, corre tudo bem: os ovos ainda não eclodiram e as larvas referidas ainda só foram alimentadas com geleia real.
O pior é quando a “urgência em criar uma rainha” leva as obreiras a “reciclar” larvas com mais de dois dias de vida, larvas que estariam “destinadas” para obreiras e ao terceiro dia já receberam uma alimentação diferente. E algumas com quatro dias de vida também são “repescadas”...
Nestas situações, as rainhas resultantes, capazes de acasalar e efectuarem a postura, biologicamente são menos capazes que as rainhas de “origem”. O(s) dia(s) em que foram alimentadas com mel e pólen atrofiaram-lhe os ovários, tornando-as por isso de menor qualidade.
Para piorar as coisas, estas rainhas de qualidade inferior, feitas de larvas mais velhas, são obviamente as primeiras a nascer, destruindo as mais atrasadas e... de melhor qualidade!
No outro escrito aconselho à destruição das larvas com mais de dois dias de vida, no núcleo que ficar sem rainha. Mas surgem dois (ou mais) problemas:

-Como distinguir as larvas com dois e três dias de vida, para quem tem pouca prática?
-E se houverem centenas de larvas com as características referidas? Vamos passar umas horas a “picotar” os favos para as destruir???


Há formas mais expeditas de resolver tal problema:

Ao “montarmos” o núcleo sem rainha, fazemo-lo independentemente do tipo de criação disponível, ou seja, não ligando à existência de larvas demasiados velhas para rainhas (com mais de dois dias de vida).
Conhecendo o Ciclo de Vida da Rainha, sabemos que a larva eclode ao quarto dia e é operculada ao oitavo/nono, vindo o insecto adulto a emergir do alvéolo real ao décimo sexto dia:

Na próxima imagem podemos ver a simulação de nascimentos de rainhas a partir de ovos (exemplos A1; A2 e A3); larvas com um e dois dias de vida (exemplos B1 e B2) e larvas com mais de dois dias de vida (exemplos C1 e C2).
Suponhamos que fizemos um desdobramento no dia um de Março (um dia tão bom quanto outro qualquer) e na criação disponível para as obreiras “fazerem” rainhas haviam todos esses casos e que normalmente até existem...

Caso a caso:
Na primeira observação do quadro, notamos que nas condições naturais (sem a nossa intervenção) acontece o que mais temíamos: A rainha com piores características (iniciada a partir de uma larva com 4 dias de vida, ou seja 7 contando a partir da postura do ovo) é a primeira a nascer. Nasce logo no dia 10 de Março (do nosso exemplo).
Ao nascer primeiro vai destruir todos os restantes alvéolos reais...
Nos exemplos A1; A2 e A3 (ovos com um, dois e três dias), as rainhas só irão nascer nos dias 16; 15 e 14 de Março, respectivamente.
Nos exemplos B1 e B2 (larvas com um e dois dias de vida), as rainhas só irão nascer nos dias 13 e 12 de Março, respectivamente.
Nos exemplos C1 e C2 (larvas com 3 e 4 dias de vida), as rainhas irão nascer nos dias 11 e 10 de Março, respectivamente, com as consequências já referidas.

Procedimento:
Como nos interessam apenas as rainhas obtidas a partir de ovos (A1; A2 e A3), ou de larvas com um ou dois dias, alimentadas só com geleia real (B1 e B2), podemos resolver o nosso problema de uma forma muito fácil:
Quatro dias após o desdobramento (4 de Março, no nosso exemplo), abrimos os núcleos/colmeias e destruímos todos os alvéolos reais que já estejam operculados!
Desta feita destruímos as rainhas que se estão a formar a partir de larvas demasiado velhas (os exemplos C1 e C2) , garantindo que as que restam (alvéolos reais ainda por opercular) tenham sido iniciadas a partir de ovos ou larvas de um ou dois dias de vida.

Para aqueles que fazem da “segurança” o lema da vida, podem fazer esta tarefa ao 5º dia, “arrumando” igualmente as rainhas iniciadas a partir de larvas com dois dias de vida (exemplo B2, a azul no esquema). Devemos ter presente que este “determinismo” da larva eclodir ao 4º dia, da operculação do alvéolo ao 9º e do nascimento da rainha ao 16º é estatístico e facilita-nos a vida, mas a Natureza é pouco dada a certezas...

Só fiz isto uma única vez na minha vida apícola, quatro dias após o desdobramento, armado em “Jack o Estripador”, abri as colmeias recem desdobradas e... Correu mal, não teve nada a ver com a destruição dos alvéolos reais da forma que tenho vindo a descrever, mas esse ano foram poucos os desdobramentos viáveis, nem sequer cheguei a saber o porquê...

O que faço habitualmente...
Ao desdobrar as colónias sigo mais ou menos escrupulosamente todos os passos que descrevi, mas a viabilidade biológica da rainha nunca me preocupa muito. Porquê? Duas razões:
1- Para uma grande quantidade de colmeias, procurar e destruir alvéolos reais operculados quatro dias após o desdobramento é muito moroso. Por outro lado, a experiência que tenho dessas intervenções é que esses núcleos sem rainha gostam de ficar sossegados, sem grandes mexidas...
2- Fé, um sentimento tão comum nos agricultores em geral e apicultores em particular. Tenho “fé” que as rainhas biologicamente duvidosas que daí possam resultar venham a ser substituídas.
De facto, se aos desdobramentos se seguir uma época muito produtiva, ou melhor, uma época produtiva muito prolongada, o estímulo constante para que haja postura da rainha decerto a levará ao limite. Caso ela não corresponda às necessidades da colónia, o mais certo é ser substituída por outra, não de emergência mas de qualidade.
Após os desdobramentos entre o Rosmaninho e as florações de Verão (com transumância) contam-se cerca de sete meses de actividade.
Não são raras as tardes de Verão em que visito as abelhas no Girassol e encontro dois ou três enxames pequenos (secundários) pendurados nas Azinheiras. Quase decerto que esses enxames resultaram da saída de rainhas virgens que sobraram, produzidas para a substituição de alguma velha, exausta... ou biologicamente inviável. Mas tudo isto pode ser apenas fé...


Mas há mais casos “bicudos” nos desdobramentos, porque isto de ser-se apicultor sem enfrentar “bicos” não tem graça nenhuma...

Outro dos problemas é a dificuldade/impossibilidade de encontrarmos a rainha, o que acontece bastantes vezes.
Além das alternativas que propus no outro post, há quem faça uso de uma técnica que consiste em colocar todos os quadros, ou pelo menos aqueles que têm criação, num corpo igual ao ninho, mas sem fundo. As abelhas são todas varridas para o ninho original, sobre o qual se coloca uma grade excluidora de rainhas e sobre esta o corpo com os quadros.
Todas as abelhas adultas vão passar para cima, para junto da criação, e a rainha fica no ninho original muito mais desacompanhada, sendo por isso mais fácil de encontrar.
Em jeito de graça, repito: em jeito de graça, porque isto não é para fazer, quase que preferia o método que uma vez me ensinaram para encontrar a rainha:
“O melhor é pintar todo o quadro onde a rainha se encontra com um spray e... passados 30 dias a única abelha que está pintada é a rainha...”

Finalmente, apesar de haverem muitos mais: temos ainda o problema da divisão das abelhas que andam no campo, pelas duas (ou mais) colmeias resultantes do desdobramento.
Este é particularmente “enervante”.
Ao dividirmos os quadros de uma colmeia por dois núcleos/colmeias, ainda que com cores diferentes da original, as abelhas que andam no exterior têm sempre tendência para entrar para aquela que alberga a rainha. Observam-se em grandes quantidades na tábua de voo e junto à entrada.

Se um dos núcleos/colmeias usados para albergar as colónias resultantes do desdobramento, tiver a mesma cor da colmeia original, é certo que as abelhas que andam fora regressam maioritariamente a esta caixa. O problema ainda é mais acentuado se se reutilizar a colmeia original para albergar uma das colónias resultantes:

Para evitar estas situações (será que evito?), costumo dividir os quadros da colónia a desdobrar por dois núcleos ou colmeias de cor diferente da original. A caixa de onde retirei esses quadros é passada a maçarico e usada como receptora noutro desdobramento.
Ainda assim, resta a preferência pela caixa onde coloquei a rainha, que tento remediar compensando a outra colmeia/núcleo com mais abelhas. Ou ainda, com uma “dança de colmeias” trocando e destrocando a sua posição para “confundir” as abelhas.
Não esquecendo que se retirarmos imediatamente um dos núcleos/colmeia do local, o problema fica resolvido...

14 comentários:

Energias alternativas disse...

Desdobramentos de colméias: Casos bicudos. Eu iniciei na apicultura por acaso. Entrou um enxame numa caixa isca para jataí dentro da garagem de casa. Como não sabia nada e nem o que fazer, comecei a estudar apicultura por livros e sites e também fiz um curso de desdobramento de colméias pela associação dos apicultores. A técnica ensinada foi a orfanação simples. Mas logo no início comecei a desconfiar que não estava certo e fui procurando alternativas para a orfanação e não queria aqueles métodos robustos de laboratórios como translarve, produção em escala, etc. Daí, descobri um procedimento intermediário que é a semi orfanação. Este sim me deixou tão entusiasmado que pretendo publicar um livro sobre ele. Mas aqui no Brasil a literatura sobre este assunto é muito escassa. Mas tem uma pesquisa que deu resultados semelhantes e então eu citei no meu trabalho, juntamente com vários outros internacionais. O material foi publicado com uns erros digitação de texto na internet por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná; BR. Só que tudo que eles afirmam e sugerem é o engaiolamento da rainha para que as abelhas produzam alguns alvéolos reais com rainhas de alta qualidade na presença da rainha. O meu método é bem parecido e tem pelo menos mais de dez sugestões de procedimentos de semi orfanação, que é bem mais fácil e onde não se perde nenhuma abelha e com certeza também cria rainhas de boa qualidade, permitindo ainda uma certa seleção entre os melhores enxames do apiário. É um metodo natural porque funciona exatamente como ocorre na natureza, no campo.
Nas experiências que fiz, comprovei o que diz os resultados das pesquisas cîentíficas das universidades. Na orfanação formam várias realeiras mal alimentadas devido o limite disponível de geléia num determinado enxame. Na semi orfanação as abelhas trabalham sem pressa porque sabem que tem uma rainha por perto e por isso só criam algumas ou uma realeira cuja geléia é mais que suficiente para alimentar bem cada uma, se for mais de uma. Trata se de uma proposta para apicultores intermediários, que ja tenham algum conhecimento da biologia das abelhas.

Alien disse...

António Corrêa,

Concordo integralmente consigo. De facto as rainhas de emergência obtidas na orfanização nunca serão de tão boa qualidade quanto as de semi-orfanização ou naturais.
As de orfanização, ou de emergência, podem resultar de larvas demasiado velhas (3,4 ou 5 dias, depende dos autores) e nunca terão os ovários tão desenvolvidos.
A semi-orfanização será "interpretada" pelas obreiras não como uma ausência de rainha, mas antes como a presença de uma rainha velha, deficiente ou decrépita. Visto que há uma zona na colmeia onde a rainha não tem acesso, não há efeitos das suas hormonas.
Nesse caso as abelhas não querem fazer uma rainha porque não têm outra, elas querem é "com tempo" fazer uma boa rainha para substituir a que já têm, e julgam de má qualidade.
António Corrêa, fico com bastante curiosidade de conhecer os métodos que desenvolveu de semi-orfanidade, e o montedomel está à sua inteira disposição para os divulgar.
Muito obrigado pela sua participação.

O meu mail: montedomel@gmail.com

um abraço
Joaquim Pifano

Energias alternativas disse...

Caro Joaquim Pífano, eu não posso colocar todo o método aqui porque é um capítulo com mais de 60 páginas. Mas posso adiantar um bem simples que é primeiro colocar sobre ninho para que se tenha 20 quadros com mel e crias todos do mesmo tamanho para serem utilizados neste procedimento. Quando já tiver bastante mel no sobre ninho, pode pegar os tres quadros do centro do ninho que estiver abaixo e colocar num novo sobre ninho retirando o excesso de abelhas para ter certeza que a rainha não está neles. Não deve sacodir os quadros, porque pode danificar as larvas e ovos; utilize vassourinha ou soprador suave sem fumaça; colocar mais uns dois quadros de mel de cada lado, também com poucas abelhas de forma que não tenha a rainha nestes quadros. Pode centralizar estes quadros e completar com quadros de cera nas lateriais. Se for inverno complete tudo com quadros de mel mesmo. Tem que ter um tabuleiro do tipo snelgrove ou um fundo vazado com um alvado para que seja colocado sobre uma tela excluidora e o sbre ninho com as crias sobre esta tela e o tabuleiro. O alvado pode ficar direcionado para o mesmo lado da colônia original, mas terá que fechar o alvado original para forçar a circulação das abelçhas pelo alvado superior.
Passado uns 9 dias pode separar o ninho original deixando o que foi colocado acima no mesmo cavalete. Se ocorrer algum contratempo pode ficar até uns dias a mais porque quando a nova rainha iniciar a postura, entrarão em luta pela tela excluidora; a menos que tenha utilizado duas telas, uma sobre a outra para distanciar uma rainha da outra.
Também é possivel abrir o sobreninho e retirar as realeiras para formar mais enxames a partir das realeiras com um quadro com realeira e os demais com abelhas do mesmo ninho e se tiver realeiras em mais de um quadro será necessário utilizar favos só com crias e ovos de outras colméias para reforço destes núcleos. Geralmente é produzido de um a quatro realeiras boas que pode colocar em jaulas para inserção em núcleos orfanados.

Anónimo disse...

Foi-me oferecido duas colmeias e gostava de as multiplicar, mas não tenho conhecimentos sobre como o fazer. Agradeço uma explicação sobre o método mais simples e eficaz para o fazer.

Alien disse...

Olá

queira por favor enviar-me um mail para:

montedomel@gmail.com

cpmts

Joaquim Pifano

Energias alternativas disse...

Eu acabei publicando o livro no ano passado mas já tem uma edição mais resumida que dá para se ter uma boa idéia do que meu livro propõe no caso de semi orfanização (casos bicudos) http://www.agbook.com.br/books/search?utf8=%E2%9C%93&what=antonio+correa&sort=&commit=BUSCA
os dois com diferentes capas são o mesmo conteúdo re data.

Unknown disse...

Boas tardes, podia dizerme onde posso tirar um curso de apicultura, de perferencia no concelho de portalegre. Pois tenho umas 5 colmeis e gostava de aprender mais sobre o assunto, e aumentar o numero de elementos pois cada vez mais gosto das nossas amigas.
cumprimentos e bons voos,

Alien disse...

Olá Rui Pedro

Mande-me um mail para
montedomel@gmail.com

Joaquim Pifano

Anónimo disse...

Boa noite por favor pode enformar-me o porquê de as abelhas de vez em quando formarem como que um enxame a sair em volta de uma colmeia?Pesso desculpa pelo encomodo e respeitosos comprimentos.

Cândido Pereira.

Alien disse...

Caro Cândido Pereira,

A questão que colocou pode ter diversas explicações:

1. Enxameação propriamente dita, o que normalmente só sucede uma ou duas vezes por ano
numa colónia de abelhas, durante a Primavera e raramente no Verão.

2. Por vezes durante os meses mais quente e em colmeias muito populosas vimos ao fim do dia
e sobretudo à noite, uma grande quantidade de abelhas pousadas na parede frontal da colmeia.
Tal fenómeno deve-se à elevada temperatura no interior da colmeia. Como ela é muito populosa boa parte das abelhas fica no exterior onde as temperaturas são mais baixas, evitando também com a sua presença dentro da colmeia aumentar ainda mais a temperatura.
Na enxameação natural (na Primavera) sucede um fenómeno semelhante, parece que as colmeias
têm uma "barba" e neste caso isso antecede a enxameação.

3. O que suponho ser o fenómeno a que o sr. se refere, uma boa quantidade de abelhas
a voar frente à colmeia, se reparar elas estão todas a voar a cerca de meio metro da
entrada, todas viradas para a colmeia, são abelhas que estão a fazer o primeiro voo.
Ou seja, são abelhas que nasceram à pouco tempo, já passaram pelas fases de ama, limpadora,
etc, e agora estão a preparar-se para recolectoras, e por isso fazem o primeiro voo de
orientação.
Se reparar elas encontram-se a voar nessa posição, como que a pairar no mesmo local,
algumas começam então a afastar-se em círculos cada vez mais largos e ganhando altitude,
estão a fazer o reconhecimento do local.
Tal concentração de colmeias a voar frente à colmeia lembra a enxameação, mas na realidade
é o "voo inaugural" das novas abelhas.

No Inverno, sobretudo quando há um dia de Sol após uma semana de chuva e frio, também é habitual verem-se as abelhas com um comportamento semelhante, estão a fazer também o
primeiro voo e algumas voos sanitários, uma vez que estiveram retidas vários dias e só
agora o clima lhes permitiu vir para o exterior.

espero ter respondido à sua questão

abraço
Joaquim Pifano

Anónimo disse...

Venho por este meio antes de mais agradeçer ao Sr.Joaquim a explicação que me forneceu ,não calcula como fiquei contente ,vivo numa zona da Serra da Estrela,nasci no meio das abelhas junto com o meu Pai,ausentei-me 43 anos meu Pai faleçeu e eu sonhei sempre regreçar á minha aldeia e poder vir a ter abelhas,,já tenho o meu apiario com 24 colmeias mais 4 cortiços para relembrar o meu Pai que era o que ele usava naquela altura ,os cortiços.A paixãoo é enorme,mas faltam-me conhecimentos,tanto nas abelhas como inclusivamente na internet. Tenho andado a pesquisar ,tentando ver se aprendo a tratar as minhas meninas,pois elas dão-me vida .Maisuma vês quero agradeçer ao Sr.Joaquim a sua ajuda .Os meus muito respeitosos comprimentosCandido Pereira.

Alien disse...

Caro Cândido Pereira,

Foi um prazer contribuir com alguma ajuda.
Estou ao seu dispor para ajudar nalgumas dúvidas
que lhe possam surgir

abraço
Joaquim Pifano

Anónimo disse...

Boa tarde Sr. Joaquim,uma vês que se dispôs a ajudar-me ,o qual fico muito agradecido,venho perguntar o seguinte ,qual a melhor altura para fazer desdobramentos,nunca os fiz,mas tenho umas colmeias com sera velha,ao dividir uma por duas aproveito para meter quadros com sera nova,serà que estou certo? Se o Senhor fizer o favor de me poder dar umas dicas a este respeito ficar-lhe -ei muito agradecido.Por hoje não vou maçàlo mais,resto de bom domingo são os meus votos,os meus comprimentos. Candido Pereira

Alien disse...

Caro Cândido Pereira,

A melhor altura para fazer desdobramentos, sobretudo para quem tem menos
experiência, é no início da Primavera, onde o ideal será garantir um ou dois meses de
floração após a dita divisão das colmeias, para melhor sucesso nos resultados.
Evidentemente que ao desdobrar uma colmeia estará a substituir-lhe boa parte das ceras velhas.

abraço
Joaquim Pifano